O deputado estadual Alexandre Von (PSDB-PA) criticou, em sessão especial na Assembleia Legislativa, os dirigentes de Clube do Remo e do Paysandu na sua tentativa de impedir a realização de jogos decisivos do Campeonato Paraense de Futebol no interior.
O parlamentar santareno cobrou do presidente da Federação Paraense de Futebol, Antonio Carlos Nunes, também presente no ato, a garantia do mando de campo ao clube com melhor rendimento, tanto nas semifinais quanto nos jogos finais do returno e, eventualmente, do campeonato.
Este tema foi levantado a partir de notícias amplamente divulgadas em jornais de Belém, ao longo desta semana, dando conta de que as diretorias de Remo e Paysandu não aceitam a realização dos jogos decisivos do returno do Campeonato Paraense de Futebol em Santarém, em possível cruzamento com o São Raimundo, até mesmo com a ameaça do Clube do Remo de ir à Justiça contra jogos finais no interior.
Em defesa da postura da FPF, através de seu diretor técnico Paulo Romano, que assegurou não haver qualquer impedimento quanto à realização de jogos finais no interior, Von cobrou um posicionamento oficial do presidente da Federação.
Ao se manifestar, já no encerramento dos debates na Assembleia, o presidente Antonio Carlos Nunes garantiu a realização dos jogos decisivos do Parazão, tanto nas semifinais e finais do returno quanto nas finais do campeonato, nas sedes dos clubes com melhor rendimento na competição.
Outro assunto abordado por Alexandre Von está relacionado à desigualdade nas quotas de patrocínio do Banpará e nos valores das transmissões de jogos do campeonato pela TV Cultura, do governo do Estado. Nas quotas de transmissão de jogos, enquanto Remo e Paysandu receberão cada um R$ 940 mil, os clubes do interior receberão apenas R$ 50 mil. Na verba de patrocínio do Banpará, a discriminação é ainda maior: enquanto Remo e Paysandu receberão um patrocínio oficial de R$ 720 mil cada um, nenhum patrocínio está sendo oferecido aos demais clubes do interior pelo governo do Estado. Para Von, comportamentos como esses só acentuam as desigualdades, diferenças e desequilíbrios entre Belém e o interior do Estado.
Fonte: Assessoria Parlamentar
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