Candidato do PMDB a prefeito de Belém
Quando penso que Belém se aproxima dos 400 anos de história carregando uma série de mazelas acumuladas ao longo de sucessivas administrações pouco eficientes, sinto que é chegada a hora de nossa cidade ganhar uma gestão pública capaz de atuar simultaneamente em duas frentes: tanto na aplicação de medidas simples e ágeis que enfrentem com eficácia os problemas cotidianos, quanto na elaboração de ações modernizantes, planejadas com os olhos voltados para o futuro, que contribuam para colocar definitivamente a capital paraense no rumo do verdadeiro desenvolvimento e da conquista de melhores condições de vida para a população.
No caso dos desafios mais imediatos - que todos nós conhecemos tão bem porque nos deparamos com eles todos os dias -, temos uma rede de saúde pública quase em colapso, um sistema educacional ineficiente e um caos no trânsito e no transporte público. Também chamam atenção a calamidade na falta de condições básicas de saneamento nos bairros periféricos e os índices crescentes de violência, que têm deixado nosso povo assistindo a tudo atrás das grades de suas próprias casas.
Se eleito, estou pronto para enfrentar esses problemas com a determinação e a urgência necessária. A questão da segurança pública, por exemplo, apesar de ser atribuição do Estado, exige atitudes firmes e enérgicas da prefeitura. Entre minhas propostas para essa área está o programa Ronda do Bairro, que já é realidade em outras capitais como Fortaleza, onde a Ronda do Quarteirão ajudou a reduzir bastante os índices de violência, a partir de uma parceria entre o governo do Estado do Ceará e a Prefeitura de Fortaleza. A idéia é colocar de imediato 100 veículos circulando na cidade (cerca de 12 em cada um dos oito distritos) com um telefone móvel que a comunidade poderá acionar a qualquer momento. Cada equipe será formada por guardas municipais e policiais militares, a partir de convênio com o governo do Estado.
Por outro lado, sei que a violência urbana não é apenas caso de polícia e por isso também pretendo criar a Secretaria de Segurança Pública e Cidadania, a fim de habilitar o município a conseguir recursos federais para a instalação de uma rede de proteção social, que Belém não possui.
A saúde pública também será prioridade absoluta. Todos nós sabemos que nossa rede pública simplesmente não funciona. Belém tem o menor número de postos de saúde entre as capitais com mais de um milhão de habitantes. A população aumentou e os prontos-socorros ficaram pequenos para a crescente demanda. Por isso, além de modernizar o atendimento e investir na prevenção, vamos construir no primeiro momento cinco Unidades Pronto-Atendimento (UPA), que vão funcionar como prontos-socorros de porte médio, com isso vamos levar a saúde pra perto das pessoas e desafogar o pronto socorro da 14 e do Guamá.
No caso do trânsito e do transporte público, minha meta será lutar pela implantação do Via Metrópole, um grande projeto que poderá ser a solução definitiva nessa área. Mas, ao mesmo tempo, é preciso tomar medidas simples e eficientes como criar terminais de integração e faixas exclusivas para ônibus, assim como fazer um reordenamento mais racional das linhas. Também pretendo regulamentar o transporte alternativo, porque entendo que ele é uma realidade em Belém e precisa ter espaço definido de atuação e regras para o seu funcionamento.
Quanto à educação que será a prioridade do meu projeto para Belém, posso destacar a idéia de cuidar das nossas crianças desde o primeiro momento, espalhando creches por todos os bairros, em parceria com as igrejas e centros comunitários, e também importante preparar nossos jovens para terem uma oportunidade no mercado de trabalho. Com isso, vou implantar o ProTécnico, que vai oferecer bolsas para capacitar e habilitar os jovens para conseguir emprego.
O saneamento também merecerá atenção especial. Vou batalhar para a conclusão de grandes obras de drenagem como a da Estrada Nova, do Tucunduba e Paracuri, que vão beneficiar mais de 500 mil pessoas, reduzindo a incidência de doenças e melhorando as condições de vida das pessoas que vivem nessas regiões de Belém.
Essas e muitas outras ações do meu programa de governo são perfeitamente factíveis e dependem basicamente de vontade política e competência do gestor público para se tornarem realidade. Mas os desafios de governar Belém me fazem olhar adiante, para além dos problemas do dia-a-dia da cidade. Apesar de sua extraordinária beleza e vocação para ser a autêntica capital da Amazônia, a cidade vem perdendo esse posto para a vizinha Manaus – que se tornou referência do turismo nacional e internacional. Isso foi resultado, repito, da falta de visão de nossos governantes, que durante décadas tomaram apenas medidas paliativas e nunca abordaram a raiz dos problemas.
Basta perguntar: há quanto tempo Belém simplesmente não ganha uma nova avenida? Por que nosso centro histórico está abandonado, enquanto os de outras cidades foram totalmente revitalizados? Quais medidas urbanísticas concretas foram tomadas para sediar o Fórum Social Mundial, que está às portas? Que ações políticas existem hoje capazes de incentivar o turismo, o potencial da indústria e a excelente vocação para o comércio e os negócios, que estão na base da nossa economia? As respostas inexistem – quando muito, são tímidas.
É importante ponderar que o orçamento restrito do município não poderia contemplar todas as ações necessárias para alavancar o desenvolvimento. É quando surge a necessidade fundamental de ter a capacidade de estabelecer parcerias, sobretudo com os governos estadual e federal. E, nesse aspecto, tenho a meu favor a experiência de 20 anos como parlamentar, que me trouxe prestígio e resultou na conquista de recursos para mais de 300 obras no Pará - várias delas na capital. Tenho a confiança do presidente Lula e boas relações com a governadora Ana Júlia. Estou certo de que quando eu for prefeito, Belém terá todas as portas abertas para os investimentos.
Tomar medidas rápidas e seguras no enfrentamento dos problemas urgentes. Ser capaz de ouvir atentamente a voz da sociedade civil organizada e compreender seus verdadeiros anseios. Olhar a gestão pública a partir do próprio homem, do servidor e do cidadão que usufrui dos serviços. Ver Belém sempre com o carinho e o respeito que ela merece. E não ter medo de ousar olhar sempre adiante. Eis aqui os grandes desafios a que confiei esse momento muito especial de minha vida. Eis aqui as escolhas capazes de escrever uma nova página na história política de Belém do Pará e de todos os seus filhos.
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Leia aqui os artigos dos demais candidatos a prefeito de Belém:
O que eu pretendo fazer por Belém como prefeito (Mário Cardoso - DEM)
O que eu pretendo fazer por Belém como prefeita (Valéria Pires Franco – DEM)
O que eu pretendo fazer por Belém como prefeita (Marinor Brito – PSOL)
O que eu pretendo fazer por Belém como prefeito (Duciomar Costa – PTB)
O que eu pretendo fazer por Belém como prefeito (Arnaldo Jordy –PPS)
O que eu pretendo fazer por Belém como prefeito (João Moraes – PSL)
No caso dos desafios mais imediatos - que todos nós conhecemos tão bem porque nos deparamos com eles todos os dias -, temos uma rede de saúde pública quase em colapso, um sistema educacional ineficiente e um caos no trânsito e no transporte público. Também chamam atenção a calamidade na falta de condições básicas de saneamento nos bairros periféricos e os índices crescentes de violência, que têm deixado nosso povo assistindo a tudo atrás das grades de suas próprias casas.
Se eleito, estou pronto para enfrentar esses problemas com a determinação e a urgência necessária. A questão da segurança pública, por exemplo, apesar de ser atribuição do Estado, exige atitudes firmes e enérgicas da prefeitura. Entre minhas propostas para essa área está o programa Ronda do Bairro, que já é realidade em outras capitais como Fortaleza, onde a Ronda do Quarteirão ajudou a reduzir bastante os índices de violência, a partir de uma parceria entre o governo do Estado do Ceará e a Prefeitura de Fortaleza. A idéia é colocar de imediato 100 veículos circulando na cidade (cerca de 12 em cada um dos oito distritos) com um telefone móvel que a comunidade poderá acionar a qualquer momento. Cada equipe será formada por guardas municipais e policiais militares, a partir de convênio com o governo do Estado.
Por outro lado, sei que a violência urbana não é apenas caso de polícia e por isso também pretendo criar a Secretaria de Segurança Pública e Cidadania, a fim de habilitar o município a conseguir recursos federais para a instalação de uma rede de proteção social, que Belém não possui.
A saúde pública também será prioridade absoluta. Todos nós sabemos que nossa rede pública simplesmente não funciona. Belém tem o menor número de postos de saúde entre as capitais com mais de um milhão de habitantes. A população aumentou e os prontos-socorros ficaram pequenos para a crescente demanda. Por isso, além de modernizar o atendimento e investir na prevenção, vamos construir no primeiro momento cinco Unidades Pronto-Atendimento (UPA), que vão funcionar como prontos-socorros de porte médio, com isso vamos levar a saúde pra perto das pessoas e desafogar o pronto socorro da 14 e do Guamá.
No caso do trânsito e do transporte público, minha meta será lutar pela implantação do Via Metrópole, um grande projeto que poderá ser a solução definitiva nessa área. Mas, ao mesmo tempo, é preciso tomar medidas simples e eficientes como criar terminais de integração e faixas exclusivas para ônibus, assim como fazer um reordenamento mais racional das linhas. Também pretendo regulamentar o transporte alternativo, porque entendo que ele é uma realidade em Belém e precisa ter espaço definido de atuação e regras para o seu funcionamento.
Quanto à educação que será a prioridade do meu projeto para Belém, posso destacar a idéia de cuidar das nossas crianças desde o primeiro momento, espalhando creches por todos os bairros, em parceria com as igrejas e centros comunitários, e também importante preparar nossos jovens para terem uma oportunidade no mercado de trabalho. Com isso, vou implantar o ProTécnico, que vai oferecer bolsas para capacitar e habilitar os jovens para conseguir emprego.
O saneamento também merecerá atenção especial. Vou batalhar para a conclusão de grandes obras de drenagem como a da Estrada Nova, do Tucunduba e Paracuri, que vão beneficiar mais de 500 mil pessoas, reduzindo a incidência de doenças e melhorando as condições de vida das pessoas que vivem nessas regiões de Belém.
Essas e muitas outras ações do meu programa de governo são perfeitamente factíveis e dependem basicamente de vontade política e competência do gestor público para se tornarem realidade. Mas os desafios de governar Belém me fazem olhar adiante, para além dos problemas do dia-a-dia da cidade. Apesar de sua extraordinária beleza e vocação para ser a autêntica capital da Amazônia, a cidade vem perdendo esse posto para a vizinha Manaus – que se tornou referência do turismo nacional e internacional. Isso foi resultado, repito, da falta de visão de nossos governantes, que durante décadas tomaram apenas medidas paliativas e nunca abordaram a raiz dos problemas.
Basta perguntar: há quanto tempo Belém simplesmente não ganha uma nova avenida? Por que nosso centro histórico está abandonado, enquanto os de outras cidades foram totalmente revitalizados? Quais medidas urbanísticas concretas foram tomadas para sediar o Fórum Social Mundial, que está às portas? Que ações políticas existem hoje capazes de incentivar o turismo, o potencial da indústria e a excelente vocação para o comércio e os negócios, que estão na base da nossa economia? As respostas inexistem – quando muito, são tímidas.
É importante ponderar que o orçamento restrito do município não poderia contemplar todas as ações necessárias para alavancar o desenvolvimento. É quando surge a necessidade fundamental de ter a capacidade de estabelecer parcerias, sobretudo com os governos estadual e federal. E, nesse aspecto, tenho a meu favor a experiência de 20 anos como parlamentar, que me trouxe prestígio e resultou na conquista de recursos para mais de 300 obras no Pará - várias delas na capital. Tenho a confiança do presidente Lula e boas relações com a governadora Ana Júlia. Estou certo de que quando eu for prefeito, Belém terá todas as portas abertas para os investimentos.
Tomar medidas rápidas e seguras no enfrentamento dos problemas urgentes. Ser capaz de ouvir atentamente a voz da sociedade civil organizada e compreender seus verdadeiros anseios. Olhar a gestão pública a partir do próprio homem, do servidor e do cidadão que usufrui dos serviços. Ver Belém sempre com o carinho e o respeito que ela merece. E não ter medo de ousar olhar sempre adiante. Eis aqui os grandes desafios a que confiei esse momento muito especial de minha vida. Eis aqui as escolhas capazes de escrever uma nova página na história política de Belém do Pará e de todos os seus filhos.
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Leia aqui os artigos dos demais candidatos a prefeito de Belém:
O que eu pretendo fazer por Belém como prefeito (Mário Cardoso - DEM)
O que eu pretendo fazer por Belém como prefeita (Valéria Pires Franco – DEM)
O que eu pretendo fazer por Belém como prefeita (Marinor Brito – PSOL)
O que eu pretendo fazer por Belém como prefeito (Duciomar Costa – PTB)
O que eu pretendo fazer por Belém como prefeito (Arnaldo Jordy –PPS)
O que eu pretendo fazer por Belém como prefeito (João Moraes – PSL)
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