No AMAZÔNIA:
O domingo da eleição gerou 145 denúncias ao Comitê Contra Corrupção Eleitoral, coordenado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil e outras entidades. Ao todo, o período eleitoral resultou em mais de 1.278 queixas de irregularidades, incluindo desde a propaganda irregular até crimes eleitorais, como a compra de votos e o abuso do poder econômico, duas mazelas que influenciam diretamente no resultado do pleito.
A represenante da CNBB no comitê, a religiosa Henriqueta Cavalcante, afirma que maioria das denúncias foi de compra de votos, prática prevista como crime no Artigo 299 do Código Eleitoral. 'Além da boca de urna também recebemos muitas ligações denunciando a compra de voto, até no dia da eleição’, conta a integrante do comitê.
Segundo o Comitê, os valores oferecidos em troca de voto variavam entre R$ 10 e R$ 250. Foram anotadas ainda muitas queixas de eleitores que não conseguiram exercer seu direito devido aos inúmeros problemas nas urnas eletrônicas, inclusive de pessoas que disseram não terem conseguido votar, mesmo voltando várias vezes ao local de votação.
O volume considerável de denúncias foi todo encaminhado ao Ministério Público Eleitoral para investigação e tomada de medidas cabíveis. As quase 1.300 denúncias começaram a ser computadas desde o dia 6 de agosto, quando o telefone para informar as irregularidades foi disponibilizado para o eleitores. Para o segundo turno, ainda está sendo avaliado se haverá extensão do horário. Por enquanto, os eleitores podem continuar fazendo denúncias de corrupção eleitoral no horário comercial, pelo fone: 0800 722 6223.
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