sábado, 18 de outubro de 2008

Adriano: 100 jogos no Leão

No AMAZÔNIA:

Quando a bola rolar na partida entre Tuna e Remo, o goleiro Adriano, de 32 anos, estará atingindo uma marca nada comum no futebol de hoje, onde a troca de clube virou rotina na vida dos jogadores brasileiros. O arqueiro, nascido na cidade de Alambari, interior de São Paulo, estará atingindo a marca de 100 jogos com a camisa do Leão. Um feito só superado por goleiros como Veliz, Smith, Arlindo e Dico, entre outros, que fazem parte da história remista. Adriano chegou ao Baenão em meados de 2006, vindo do ABC/RN. Na época o time remista disputava a Série B do Brasileiro e tinha Buzzeto como dono da camisa um.
A estréia de Adriano não demorou muito a acontecer. Perfeito nos treinamentos, o goleiro acabou ganhando a sua primeira oportunidade no jogo do dia 8 de agosto diante do Marília/SP. O arqueiro foi apontado pela imprensa como o melhor jogador do Leão, que após um jejum de nove jogos sem vitória (dois empates e seis derrotas) derrotou o representante paulista por 3 a 1. 'Foi uma partida emocionante, que ficou marcada para sempre na minha carreira', conta o jogador.
Apesar de ter disputado 96 jogos oficiais e mais três amistosos, Adriano, que ganhou a alcunha de 'Paredão' pelas grandes defesas que costuma praticar, só pretende comemorar sua 100ª partida pelo Remo no ano que vem, quando o time volta a disputar competições oficiais, como o Parazão e a Copa do Brasil. A decisão de deixar os festejos somente para os jogos oficiais foi tomada pelo goleiro em parceria com a Champs, empresa responsável pela confecção do material esportivo do bicampeão paraense.
'Não haveria tempo para produzir uma camisa especial para a partida de amanhã (hoje) contra a Tuna', explicou Adriano. 'Além disso, temos a idéia de colocar no mercado para o torcedor camisas com o número 100 das costas para lembrar esse feito', contou o arqueiro. Durante o tempo que está no Baenão, Adriano já se deu ao luxo de colocar na reservas outros grandes goleiros. Um deles, Danrlei, ex-ídolo da torcida do Grêmio/RS, pelo qual chegou a fazer mais de 500 partidas.
'Só não joguei o tempo todo na época do Danrlei por causa da lesão que sofri', recorda Adriano, que já teve como preparador Édson Cimento, Wanderlei Manoel, Afonso Ribeiro e, agora, trabalha sob a orientação de Joaquim Matos. 'Cada um deles colaborou para o meu aperfeiçoamento', afirmou o goleiro.

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