quinta-feira, 6 de março de 2008

Espanha retém mais 2 alunos brasileiros

Na FOLHA DE S.PAULO:

A polícia espanhola reteve ontem, no aeroporto internacional de Barajas, os alunos de mestrado brasileiros Patrícia Rangel e Pedro Luiz Lima, ambos do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro), que estavam em trânsito para Lisboa.
Alertado por telefonemas de professores do instituto, o cônsul do Brasil em Madri, embaixador Gelson Fonseca, entrou imediatamente em contato com o chefe da delegacia do aeroporto e ainda lhe enviou um fax, responsabilizando-se pela veracidade da informação de que os dois seguiriam imediatamente para Lisboa.
Foi inútil. O policial alegou que os jovens não cumpriam os requisitos estabelecidos para a entrada na Europa (não apenas na Espanha) e ainda estavam "fazendo arruaça", depois de terem sido levados para a sala em que ficam detidas as pessoas cuja entrada é negada.
Fonseca comunicou o fato ao embaixador José Viegas, que telefonou para o Itamaraty, sugerindo a convocação imediata do embaixador da Espanha no Brasil, Ricardo Peidró, que, de fato, se apresentará à diplomacia brasileira na manhã de hoje.
Uma das idéias em cogitação no Itamaraty, conforme a Folha apurou, é retaliar da mesma maneira, ou seja, estabelecer uma cota diária de espanhóis que são "inadmitidos" ao chegarem ao Brasil.
É a terminologia oficial para substituir "expulsos", na medida em que tecnicamente não pode haver expulsão de quem nem conseguiu entrar no país.
Além dos dois estudantes, havia cerca de 30 outros brasileiros retidos em Barajas, mas o consulado não conseguiu saber se todos haviam chegado ontem mesmo ou se parte deles viera nos vôos da véspera e estava aguardando a decisão das autoridades policiais.

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