sexta-feira, 31 de julho de 2009

Flanelinha é executado a tiros no meio da rua

No AMAZÔNIA:

O flanelinha João Batista de Oliveira Oliveira, de 28 anos, morreu baleado na noite da última quarta-feira, quando caminhava pela rua principal do residencial Jardim Jader Barbalho, no Aurá. Familiares de João acreditam que ele tenha sido vítima de uma tentativa de assalto. A Polícia, porém, não descarta a hipótese de o flanelinha ter sido alvo de um acerto de contas. O crime está sendo investigado na Seccional de Ananindeua.
A delegada Ana Rita Nascimento, plantonista da Seccional de Ananindeua, esteve no local do crime, acompanhada de uma equipe de investigadores, para coletar as primeiras informações sobre o caso. Ela disse que João foi baleado por volta das 23 horas. Ele morava com os pais na casa de número 9 da Quarta Rua do residencial Jader Barbalho. De lá, ele saiu por volta das 22h30. A família não sabe exatamente o que ele pretendia fazer na rua, tão tarde. À mãe ele disse apenas que ia 'dar uma volta'. Cerca de meia hora depois, a família recebeu a notícia de que ele havia sido baleado.
De acordo com as informações repassadas à delegada pelos peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, responsáveis pelo levantamento do local do crime, a vítima foi baleada duas ou três vezes, nas costas e na cabeça. A quantidade exata de tiros com a qual ele foi morto só será conhecida após a necropsia do corpo
A família acredita que a vítima tenha sido baleada ao reagir a alguma tentativa de assalto. Porém, os pontos do corpo que foram feridos e a quantidade de tiros levaram a delegada Ana Rita a levantar uma hipótese diferente da versão apresentada pela família do morto. 'Balas pelas costas e na cabeça, em geral, são características de execução, de crime por acerto de contas. Além disso, não há testemunhas do fato. No local, os populares pareciam ter medo de dar qualquer informação. É aquela situação em que, aparentemente, ‘ninguém sabe, ninguém viu’, tão comum em áreas perigosas como essa em que o rapaz foi assassinado', raciocina a delegada, que usará as informações para instaurar um inquérito.

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