sexta-feira, 29 de março de 2019

Nos EUA, um Bolsonaro dominado por uma subserviência visceral. Como será em Israel?


Confesso e reconfesso: não quis acompanhar detidamente a viagem de Bolsonaro aos EUA.
Por vergonha, pura vergonha, de ver meu país sendo representado no Exterior daquele jeito.
Que jeito?
Um jeito de indecorosa subserviência.
Um jeito de indecorosa sabujice.
Um jeito de intolerável, inadmissível e indescritível tietagem juvenil.
Para que a tietagem fosse completa, só faltaram os gritos - histéricos, estridentes, ensurdecedores e injustificáveis - de tietes que se descabelam diante de seus ídolos.
Acredito que o mais fervoroso, ardoroso e apaixonado trumpista seria incapaz de protagonizar cenas tão explícitas e vergonhosas de subserviência, sabujice e tietagem protagonizadas perante o presidente dos EUA, Donald Trump, por um chefe de Estado, no caso o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro.
Neste sábado, Bolsonaro embarca para Israel.
Terá afinado o gogó para emitir, com galhardia, os gritos histéricos que ele conteve (sabe-se lá a quanto custo) nos Estados Unidos diante de Trump, o único, segundo o chanceler Ernesto Araújo, que "pode ainda salvar o Ocidente"?
Aliás, gente, o que é mesmo que o Capitão vai fazer em Israel?

2 comentários:

Pedro do Fusca disse...

Quando o pessoal de esquerda quase entrega o Brasil ao comunismo, não li nenhuma contrariedade por parte destes tais de "jornalistas" "formadores de opinião". Todos torcendo agora para quanto pior melhor, mas nosso Presidente na hora certa saberá fechar este Congresso e STF para poder colocar o Brasil no rumo certo. O dinheiro fácil para esta gente acabou e por isto tais comentários. Agora terão que trabalhar para conseguir como todo brasileiro.

Anônimo disse...

É, nosso soberano país, sendo levado à súdito de outros mercados, de outros mundos, de outras nações, será que estamos diante de um parlamentarismo moderno em que o primeiro ministro está a frente das relações?