Bolsonaro, com todo o respeito, parece viver em outro mundo.
Ou no mundo de Carluxo, seu pitbull.
No mundo de Carluxo, não existe meio termo: que não está com nóis está contra nóis.
Era assim na era petista.
E continua assim neste início de governo Bolsonaro, que se deixa engolfar mais e mais numa alienação de dar medo. E que o leva, evidentemente, a perder a noção da realidade.
Quando Bolsonaro diz que nada mais lhe resta a fazer para aprovar a reforma da Previdência, porque a bola está com o Congresso, das duas uma: ou ele já jogou a toalha e não acredita na reforma da Previdência antes mesmo de começar a tramitar na CCJ, ou então ignora completamente que articular, mobilizar, organizar, buscar ações convergentes para aprovar reforma não cabe apenas ao Legislativo. Cabe também - e precipuamente - ao Executivo.
E quem, neste momento, é capaz de liderar a mobilização, a articulação pelo Executivo?
É o presidente da República, através de seus ministros - como o da Casa Civil - e dos líderes do governo e do PSL na Câmara e no Senado.
Se não for ele, quem mais será?
Ninguém, evidentemente.
Porque Rodrigo Maia já disse que já cansou de lidar com desaparafusados que fazem do Twitter um brinquedo perigosíssimo, para não dizer explosivo.
Entre eles, Bolsonaro e, claro, Carluxo, seu pitbull.
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