Que coisa mais impressionante, hein?
Os facínoras que promoveram a matança
no Charlie Hebdo foram pintados num primeiro momento - com base nas
condutas que adotaram, incluindo o manuseio de armas - como profissionais da
maior catiguria, do maior quiltate.
Mas parece que não.
Ontem, o Le
Monde foi o primeiro a publicar,
passo a passo, como ocorreu o atentado, desde a chegada dos terroristas
à sede do Charlie Hebdo até o momento em que saíram do prédio.
E, acreditem, os caras nem sabiam direito onde
era a sede do Charlie Hebdo, que
desde 2011 mantinha o endereço de sua sede sob sigilo, por questões de
segurança.
Pois os terroristas, primeiramente, dirigiram-se
ao número 6 da rua Nicolas Appert (acima, na imagem do Google Maps).
Pensavam que era lá que funcionava o Charlie Hebdo.
Não era.
Aí então é que foram ao número 10, onde
realmente funciona a redação.
Terroristas que saem a campo para praticar
selvagerias, mas não têm absoluta certeza nem onde é que fica o alvo de
hediondez planejada, podem ser considerados elementos altamente treinados?
Sabe-se lá.
O que importa – infelizmente convém constatar –
é que, altamente ou baixamente
treinados, eles mataram 12 pessoas. Doze!
E estarreceram o mundo.
Je Suis Charlie!
2 comentários:
Altamente, PB. Não saber, era uma questão irrelevante para o treinamento, já que se fossem investigar antes da execução, poderiam ser pegos. Aliás como eles sabiam que a mulher tinha como entrar? Treinamento.
São terroristas.Mas que os enviou.Li um livro sobre o conflito em Israel.
Fiquei chocada com as táticas e estratégias dos inimigos , de ambos os lados.
Aprendi a não crê , em tudo que leio .
As vítimas, nem sempre são de fatos a vítimas.
E os bandidos , não sempre orientado ou manobrados pelos seus líderes..
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