terça-feira, 11 de novembro de 2014

A pequenez mancha a imagem do Remo. De novo.


Mas que deplorável o Remo, hein?
Aliás, o Remo mesmo não.
O Remo, corrija-se, não é deplorável.
Deploráveis são os que, por ação ou omissão, estão conseguindo manchar o nome do clube até mesmo numa ocasião como esta, em que pela primeira vez, em seus 109 anos, o Remo delegou poderes ao associado para decidir quem será o corpo dirigente da agremiação.
As eleições, sem dúvida, são históricas.
A rigor, deveriam representar um bafejo de renovação e de esperanças para quebrar os compadrios internos e apontar novos caminhos.
Mas não.
Assiste-se à suspeita de fraudes.
Assiste-se à bagunça.
Assiste-se a desavenças que as desconfianças mútuas estimulam.
Ontem, anunciou-se que a Comissão Eleitoral decidiu anular o pleito ocorrido no último sábado, porque há fortes indícios de fraudes.
E toda essa confusão ocorre não apenas porque um ou mais patifes tentaram fraudar urnas, mas porque medidas lógicas, racionais e inteligentes poderiam ser tomadas com antecedência para inibir, justamente, a patifaria e as tentativas de conturbar e macular a lisura do processo eleitoral.
Uma dessas medidas: solicitar ao Tribunal Regional Eleitoral que cedesse um ou duas urnas eletrônicas.
Pronto. Se isso fosse feito, estaria resolvida a parada.
Ao que o poster conseguiu apurar, no entanto, o pedido formal nem chegou a ser encaminhado ao TRE porque não haveria mais tempo hábil para ser atendido.
E por que não?
Porque deixaram de tomar esse tipo de providência em cima da hora.
Afinal de contas, por que, nessas horas, não se pensa no Remo e na sua grandeza?
Por que, nessas horas, os pequenos não se eximem de mostrar sua pequenez, poupando assim o Remo de passar por mais esse vexame?

3 comentários:

Anônimo disse...

Poster, não pediram as urnas do tre, porque a Dilma ganharia a eleição. Mas, falando sério, já é hora de profissionalismo no Remo. Os dois candidatos são amadores. Até aí tudo bem, mas eles querem contratar gerentes amadores, querem os ídolos Gian e Artur. Gian tinha uma escolinha de futebol e Artur não deu certo na carreira de técnico. O Remo precisaria de alguém especialista em série D, como o Paysandu tem um especialista em série C, Papelin. Querem o E33Ramos, que ganha 50 mil e faltaram a uma reunião com o Tsunami, maior revelação da base, até mais que Rony, e que está indo embora. A eleição não vai resolver.

Anônimo disse...

Foi pedido ao tribunal as urnas eletrônicas mas o pedido foi negado. Triste é saber que uma urna tinha mais votos do que assinaturas. Ou seja, alguem se valeu da desatenção do fiscal e colocou vários votos na urna.

Anônimo disse...

O quê esperar de uma administração eternamente amadora?
Um conselho deliberativo que não se reúne há mais de seis meses por falta de quórum, gente!!
Por falta dos conselheiros que brigam para ser e não comparecem, gente!
De que adiantou mudar estatuto para eleição democrática, se os "donos" do Remo lá permanecem entronizados, os senhores feudais tratados como "cardeais", "ultra-mega-extra-large-big conselheiros", puxa-sacos e aproveitadores de microfones e câmeras de tv, políticos decaídos ou iniciantes, todos em busca de um naco do que resta da instituição Clube do Remo.
Para benefício próprio, claro.
Nada de novo no front, amadorismo e ganância sempre.
Clube de primeira e torcida de primeira divisão;
Time de futebol de quarta divisão;
"Diretorias", sem classificação.
Qual será o próximo vexame, hein?!


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