Comentários – muitos – mandados aqui para o blog e evidentemente todos recusados, por formularem graves acusações anonimamente, insinuam que a professora Bila Gallo teria exigido do governo do Estado não a estigmatizasse ao exonerá-la do cargo porque, do contrário, ela “contaria tudo o que sabe” sobre o caso dos kits escolares.
Não se acredita, sinceramente, que a professora tenha feito isso.
Isso é chantagem – pura e completa.
E, até onde se sabe, a ex-secretária da Seduc não teria por que fazer isso.
Afinal, ela tem dito e redito que toda a operação foi absolutamente regular.
Mas esse caso dos kits escolares, entre tantas outras perguntas não respondidas – e que talvez venham a sê-lo durante o curso normal da ação de improbidade ajuizada perante a Justiça Comum -, tem uma que não quer calar.
Quem foi o responsável pela elaboração do parecer que teria, digamos, sustentado a legalidade de toda essa operação?
Formalmente, oficialmente, o autor da peça foi Carlos Ledo, procurador jurídico da Seduc e um dos demandados na ação de improbidade.
Mas é como aqui já se questionou: Ledo apenas assinou? Se apenas assinou, quem o elaborou? A Consultoria Geral do Estado teve alguma participação nisso? Foi a Consultoria que preparou o parecer e apenas mandou que o Jurídico da Seduc o acolhesse como seu? Oficialmente, não.
Ninguém falou ao certo sobre isso até agora.
Vão falar no curso do processo?
Os pareceres, por isso mesmo, sempre vão continuar na berlinda.
3 comentários:
Quem manda fazer o que outros mandam!
Se tivesse recusado artorizar essa ilegalidade dos KITS talvez perdesse o emprego.Mas não perderia a moral e nem a dignidade.
Do jeito que aceitou, e da forma como saiu da Seduc, a professora Bila pode até ser inocente, mas vai ter de pagar pelos seus atos.
Se vai levar mais alguém junto, só o tempo dirá.
Para os amigos da Universidade que a cercam, que inclusive se manifestaram publicamente na defesa dela através de uma nota, há uma certeza: a coisa não pode e não deve ficar do jeito que está.
Vamos aguardar.
Edyr Batalha
Caro Paulo,
Não importa quem elaborou o parecer, importa quem assinou. Neste caso o parecer jurídico mesmo sendo solidário com o gestor não é definitivo para se executar o ato ilegal que foi feito. Principalmente por ser o caso dos Kits uma ilegalidade primária que qualquer agente administrativo sabe que não pode ser feito, a secretaria de Educação é a responsável e deve pagar na justiça pelo ato de impobridade até porque falam que vai assumir cargo no MEC e o paiz não merece essa gente no serviço público.
Tadinha da Bila tão ingênua!
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