Leitor do blog conta que foi almoçar na Estação das Docas.
Na volta, passou pelo Forte e pela Praça Batista Campos - tranquila e totalmente coberta de folhas que um dos vendedores de brinquedos, heróico informal, varria.
Bom exemplo, nota ele, diante da falta de ação já tão conhecida da Prefeitura de Belém.
Passou pelo jornaleiro da esquina e viu a manchete de Belém incandescente, ardendo sob um calor de 39 graus – mas com sensação térmica de 390 graus.
Isso lembrou-lhe que, quando começaram os primeiros espigões, um grupo de pessoas avisou que cidade teria um aumento brutal de sua temperatura (que, convenhamos, já não é baixa) por conta da área das áreas de concreto e pela muralha que impede o vento da baía de refrescar Belém.
Aliás, observa o leitor, esse sempre foi o diferencial de Belém em relação a Manaus: a brisa. “Nada se fez e temos a torre mais alta da Amazônia”, ironiza.
Como cada um desses senhores tem central de ar em casa e carros com ar-condicionado, que se dane o resto do povo que torra nas paradas de ônibus. Aliás, os de Manaus têm ar-condicionado!
“Êta crescimento insensível esse. Enquanto alguns países se preocupam e já incentivam até jardins nos tetos dos prédios para atenuar o calor e também poupar energia, seguimos destruindo o que a natureza nos ofertou. E vamos em frente, mas de lado...”, previne-se o leitor.
2 comentários:
Égua, PB.
390 graus de sensação térmica???
É "punk" demais, não?
Rsssss
Hahahahahaha,
E há calorentos para os quais a sensação térmica é de 3.900 graus, amigo.
Abs.
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