quarta-feira, 22 de julho de 2009

Promotor pede a prisão de seis policiais

No AMAZÔNIA:

O promotor de Justiça do Acará Bruno Damasceno pediu ontem à Justiça a prisão preventiva de seis policiais acusados de envolvimento na morte do pedreiro Rafael Viana, em novembro de 2007. Ele reiterou a denúncia feita no ano passado e espera agora que o juiz acolha os pedidos. A solicitação já havia sido feita, em Belém, pela promotora criminal Rosana Cordovil, mas o processo foi transferido para a comarca de Acará, quando as investigações revelaram que o homicídio ocorreu no município. O corpo de Rafael foi encontrado boiando nas águas do rio Guamá, na localidade do Espírito Santo.
Segundo o processo, Rafael foi preso por militares que estavam na viatura da 11ª Zona de Policiamento no dia 2 de novembro e, desde então, não apareceu em casa. O tenente Rodrigo Duarte Negrão, o soldado Anderson Cruz da Silva e os cabos Antônio Davi Gonçalves da Silva, Laércio Palheta, Paulo Sérgio Santos e Marlúcio Silva são acusados de homicídio. A denúncia dá conta de que eles tentaram dificultar a identificação do corpo, já que o cadáver foi encontrado com as duas mãos arrancadas.
Damasceno afirma que existem fortes indícios da culpa dos militares, pois há depoimentos que afirmam que os 'policiais têm fama de terem recebido propina anteriormente'. Além disso, eles teriam prendido Rafael por roubo em outra ocasião e o levado para a Seccional da Cremação. 'Esses policiais são um perigo para a sociedade, pois ainda continuam a usar armas e a cumprir as funções normalmente', diz Damasceno. O promotor também espera que a denúncia seja aceita com a maior urgência e que haja 'punição rígida aos policiais'.
Rafael, que tinha 21 anos, era ajudante de pedreiro. Na madrugada do dia 2 de novembro o rapaz se envolveu em uma briga em frente à Escola Frei Daniel. Há a informação de que ele era acusado de roubo de um boné e uma bicicleta. Segundo a família, Rafael estava bêbado e foi espancado primeiro por um 'bate-pau' da Polícia (pessoa que trabalha com policiais, sem vínculos formais com a instituição). Este teria dado tiros para o alto e, depois, espancado o rapaz. 'Em seguida, duas viaturas da PM chegaram. Rafael foi novamente espancado e colocado quase morto dentro de uma viatura comandada pelo tenente PM Negrão', contou, à época, a irmã dele, Aline Viana, de 15 anos. De lá, a família, nunca mais o viu com vida, lembrou, também naquela ocasião, a mãe do jovem, Rosa Viana, 48 anos.
A família passou a procurar o rapaz, cujo corpo foi encontrado no dia 23 do mesmo mês. Rafael estava enterrado como indigente no cemitério do Tapanã desde o dia 19. O corpo dele foi localizado na localidade de Ilha Negra, às margens da Alça Viária, no Acará, e removido para o IML sem identificação.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quero saber é quando irão prender a dona Oi!
Eu, cOitado, estou penando porque passei da data de vencimento da conta, por pura desatenção,pois pago sempre no vencimento.
E sou cliente fundador da malsinada Amazônia Celular.
Paguei com atrazo, mas está paga a conta, há quase uma semana.
Mas meu aparelho continua bloqueado, em que pese eu ter passado pelo calvário do atendimento via fone, com protocolo e tudo mais, para tentar agilizar o desbloqueio.
"Vamos estar" lhe passando para o setor competente (como se lá existisse competência...) e nada!
Nada de nadica.
Além do péssimo atendimento, da embromação e da enrolação, promessas e promessas, prazos de 24 horas que já se vão para mais de 72 horas e....nada.
Continua bloqueado o aparelho.
Quando irão prender a dona Oi, por tantos maus tratos ao clientes, hein seu Espaço?!