quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pará lidera casos de gripe suína no Norte

No AMAZÔNIA:

O Pará passou a liderar a lista de Estados da região Norte com o maior número de casos confirmados da Influenza A ou gripe suína. Em boletim atualizado às 8 horas de ontem e divulgado por volta das 20h, o Ministério da Saúde informa que chegam a 10 os infectados pelo H1N1, vírus que transmite a doença, no Estado, mas a Sespa confirmou 22. Tocantins, o segundo colocado na lista dos nortistas com o maior índice da gripe, tem 8 casos confirmados, ou seja, 14 a menos que o Pará.
A partir desta semana o ministério, por meio de números enviados pelas Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, passará a divulgar um boletim todas às quartas-feiras. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou que o número de casos confirmados chegou a 22, desde o dia 25 de junho, quando o primeiro caso foi atestado. Do total de casos, 19 foram confirmados por diagnóstico laboratorial do Instituo Evandro Chagas (IEC) e 3 por vínculo epidemiológico. Ainda segundo a Sespa, atualmente existem 103 contatos sob investigação e acompanhamento.
A secretaria pede que as pessoas que estiveram no voo procedente dos Estados Unidos que chegou a Belém no último domingo devem observar o aparecimento dos sintomas da doença, como febre superior a 37ºC, tosse ou dor de garganta, até o dia 16 de julho. No caso de os sintomas surgirem e não desaperecerem em 7 dias, é necessário procurar assistência médica.
Antiviral - O Tamiflu, medicamento que contém a substância ativa oseltamivir e que atua como um antiviral na prevenção e tratamento de casos de Influenza, começou a faltar na capital paraense. Em uma das maiores redes de farmácia do Estado, o antiviral já está em falta. A reportagem procurou o medicamento e só o encontrou em uma outra rede de farmácia, que chega a cobrar R$ 161,28 pela caixa com 10 cápsulas.
O remédio deve ser usado em dois dias seguintes à manifestação dos sintomas. Como forma de prevenção, o Tamiflu deve ser utilizado em até dois dias após o contato com uma pessoa com suspeita de infecção ou com a Influenza A diagnosticada laboratorialmente.

Um comentário:

Anônimo disse...

O Pará é o primeiro em quase tudo o que não presta!!