No AMAZÔNIA:
No Pará, a gripe suína está sob controle. É o que garante Elizabeth Santos, diretora do Instituto Evandro Chagas, que afirmou que a boa estrutura epidemiológica foi fator predominante para que a doença não avançasse. A diretora viajou ontem à tarde para Brasília (DF), onde participa hoje de uma reunião na Secretaria de Vigilância à Saúde, do Ministério da Saúde. Em pauta, novas formas para tratar da Influenza A, que, segundo Elizabeth, teve três novos casos descartados até o último sábado.
Depois que os dois únicos casos diagnosticados laboratorialmente atestaram a presença do H1N1, vírus transmissor da Influenza A, a gripe suína, e o período de tratamento já ultrapassar os sete dias previstos pelo Ministério da Saúde, os pacientes já voltaram às suas atividades sociais normalmente.
Segundo Elizabeth, 'o vírus está sob controle. No Norte, a doença não chegou com a mesma força que chegou ao Sul do país. Pelo fato de aqui, no Pará, estarmos no verão, isso contribui para que não haja avanço da doença. E mesmo que ela avance, toda a região Norte está preparada para enfrentar possíveis novos casos'. E acrescentou que o tratamento dispensado foi perfeito. 'Digo isso pela excelente estrutura epidemiológica mostrada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), que, através da coordenadora de Vigilância à Saúde, Ana Helfer, mostrou grande profissionalismo.
Questionada se existe um prazo para que a doença deixe de se proliferar e fazer novas vítimas, Elizabeth acredita que no máximo até o final de agosto vamos estar tranquilos em relação ao H1N1, ainda que no Sul a doença continue a causar surtos epidemiológicos, que têm um ciclo diferente das ocorrências do Norte. Portanto, os cuidados vão continuar, pois até mesmo a gripe normal, sazonal, da mesma forma que ela vem, vai embora depois.
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