Ninguém aguenta mais.
Sinceramente, ninguém aguenta.
A governadora Ana Júlia pronunciou ontem, na cerimônia de transmissão de cargo do novo reitor da Universidade Federal do Pará, Carlos Maneschy, o mesmo discurso que pronunciara anteriormente, a primeira vez na posse do novo presidente do Sindicato da Panificação, a segunda vez na abertura da Feira da Indústria do Pará (Fipa).
Isso confirma aquela impress/ao de que faltam ghost writers no governo de Sua Excelência; não estará engatilhado um concursozinho por aí, não?
Nas três oportunidades, o que diferencia um discurso do outro são detalhes, como a saudação aos presentes, por exemplo.
No restante, é tudo a mesma coisa.
Não se sabe se por isso – o enfado que o mesmo discurso tem provocado – ou também por isso, o certo é que, ao final do pronunciamento da governadora, ouviu-se uma, digamos, digamos zoada na platéia.
E não eram aplausos, não.
Alguns diriam que era uma pequena vaia.
Mas fiquemos com a zoada – ou um murmúrio de insatisfação.
Pronto, é isso.
Murmúrio de insatisfação.
2 comentários:
Qual cerimonial permite que uma autoridade estadual faça discurso em órgão federal?
Isso não é antiético? Ou seria mesmo ilegal?
Que autoridade federal, quando da posse em órgão federal permitiria que uma autoridade estadual fizesse discurso?
Será que há influência do governo do Estado nas coisas federais?
A Bila estava lá, com a sua "consciencia tranquila", como se nada tivesse acontecendo, ou achando que pode enganar todo mundo.
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