No AMAZÔNIA:
Os servidores do INSS no Pará decidiram suspender a greve. A decisão foi tomada, ontem, em uma assembleia geral realizada em frente ao prédio da gerência executiva do órgão, na avenida Nazaré, que acatou a deliberação que já havia sido tirada na plenária nacional da greve, realizada na última quarta-feira, em Brasília, com a presença de representantes de quase todos os Estados. A principal reivindicação do movimento é a suspensão da Resolução nº 65, do INSS, que aumentou a jornada de trabalho de seis para oito horas, entre outros pontos de pauta.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Previdência Social do Pará (Sintprevs-PA), o comando nacional de greve passou a defender a suspensão do movimento depois que o Ministro da Previdência Social, José Pimentel, se comprometeu a abrir as negociações com a categoria, desde que os servidores encerrassem a greve.
As conversações para suspender o movimento e iniciar o processo de negociação foram intermediadas por um grupo de deputados federais da base aliada do governo, entre os quais o paraense Paulo Rocha (PT).
O INSS no Pará possui cerca de 800 servidores, que estavam em greve desde o dia 16 de junho deste ano. Após a suspensão do movimento, foi marcada uma nova plenária nacional para o dia 1º de agosto, quando os servidores irão avaliar o andamento das negociações para decidir se retomam ou não à greve. Enquanto isso, ficou decidido que a categoria permaneceria em estado de greve, com mobilização constante e reuniões periódicas do comando local de greve e por locais de trabalho. Foi aprovado também que a reposição dos dias parados só será feita se não houver corte de pontos.
Mesmo com a suspensão da greve, os servidores decidiram manter a realização de uma festa em solidariedade aos grevistas, que está sendo organizada com o apoio de entidades como Sintufpa, Sintsep-PA, Sintufra, Unafisco, entre outras. A festa está marcada para o dia 15 de agosto, a partir das 9 horas, na sede do Sintufpa, que fica na avenida Dalva, Marambaia. O evento contará com a presença de cantores da terra, como Alcyr Guimarães, Nelsinho Rodrigues e Adilson Alcântara, entre outros. A renda irá para o fundo de greve da categoria.
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