No AMAZÔNIA:
O corpo de Emerson Willies Cruz Freitas, que havia completado 37 anos no dia 7 deste mês, foi enterrado, ontem à tarde, no cemitério Memorial Parque das Palmeiras, na BR 316, no município de Marituba. Não houve protesto, mas a família de Emerson reafirmou que pretende tomar as providências para que seja feita Justiça. Segundo a família, os policiais militares da 1ª Zona de Policiamento mataram um inocente e ainda mentiram, ao afirmar que Emerson portava um revólver.
A funcionária pública municipal Célia Freitas disse que está sendo elaborado um abaixo-assinado, para demonstrar o bom comportamento de seu filho e ser encaminhado às autoridades competentes.
Amigos da família da vítima, a vereadora Vanessa Vasconcelos e seu marido, o tenente-coronel Arthur Rodrigues de Moraes, ambos policiais militares, também compareceram ao cemitério, para prestar solidariedade aos parentes de Emerson. O caixão desceu à sepultura às 17 horas.
Perícia - Em nota, o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves informou que o corpo de Emerson foi necropsiado no mesmo dia de sua morte, na última terça-feira, e liberado do Instituto Médico Legal (IML), às 10h10 de ontem, por familiares.
Às 10h15 de ontem, os policiais da Seccional da Pedreira encaminharam ao CPC Renato Chaves três armas, juntamente com suas respectivas munições, para serem submetidas à perícia balística. Trata-se de um revólver de calibre 38, uma pistola ponto 40 e uma carabina. O armamento passará por perícia preliminar, que visa analisar apenas seu mecanismo de funcionamento. O resultado da análise, por meio do laudo pericial, ficará pronto em aproximadamente dez dias úteis. Só após este procedimento, e caso sejam demandados pela autoridade policial, outros processos de verificação balística serão feitos, informa o CPC Renato Chaves.
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