quinta-feira, 16 de julho de 2009

Boataria remista

No AMAZÔNIA:

Um dia depois do meia Maico Gaúcho fazer juras de amor ao Clube do Remo e afirmar que gostaria de retornar ao Baenão, o presidente Amaro Klautau garantiu que os boatos que dão conta do retorno do jogador são apenas isso, boatos. Segundo o dirigente, a diretoria não pensa no momento em contratações de peso, o que iria contra o planejamento feito em conjunto com a comissão técnica. Klautau ainda ressaltou a ação na Justiça do Trabalho do atleta. Até aí não seria problema, já que ele não seria o primeiro a atuar pelo Leão tendo uma reclamação como essa, mas o presidente reclamou da forma como o clube foi tratado pelo advogado de Maico.
'Nós nos chateamos até como fomos tratados na peça do advogado do Maico. No documento ele pede até a falência do Clube do Remo. Acho até que o jogador não sabe esses detalhes', disse Klautau. 'Não posso começar um namoro de cinco meses e depois não subir no altar. Então essa história do Maico Gaúcho não existe por enquanto', completou o presidente.
Alheio a isso, o técnico Sinomar Naves comandou ontem o primeiro treino coletivo visando o jogo de sábado à noite em Igarapé Miri contra a seleção local. Ele não pôde contar com o zagueiro San. O jogador sente dores no joelho esquerdo e foi poupado. Jorge Santos entrou na equipe. San deve passar ainda hoje por uma ultra-sonografia. Se ele for vetado, essa será a única mudança na equipe que vem jogando.
O volante Marlon, um dos destaques do time artilheiro dessa fase com dois gols, reconhece que o Leão ficou devendo em Quatipuru, mas ressaltou a péssima condição do gramado do estádio do município e espera que dessa vez seja tudo diferente, não só a atuação da equipe como o campo de jogo. 'Nós mesmos nos cobramos demais, de que aquilo não deveria acontecer mais. Tínhamos que ter tido mais atenção e trabalhado mais a bola. Espero que dessa vez o campo esteja um pouco melhor'.
Marlon ressalta que a partir desse último amistoso o clima de 'temporada sem jogos e dificuldades' foi mais sentido. Antes disso, o Remo tinha jogado numa capital, Macapá (AP), e numa cidade ao lado da Grande Belém, Santa Isabel do Pará. Até que o time possa voltar a jogar no Baenão ainda deve demorar bastante.
'Esse último (amistoso) foi o pior. Tiramos de lição que não podemos subestimar ninguém. Por mais que sejam equipes amadoras, eles sempre jogam como se fosse uma decisão. Vamos encontrar campos ruins, piores até que esse de Quatipuru. Mesmo assim temos que passar por isso porque a torcida do Remo está em todas as cidades', finalizou o cabeça-de-área.

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