No AMAZÔNIA:
A chuva não atrapalhou o primeiro dia de apresentação das escolas de samba do grupo 2. Pelo menos foi o que afirmou o presidente da Fundação Cultural de Belém (Fumbel), Raimundo Pinheiro. A primeira escola a estrear a passarela do samba, na Aldeia Amazônica David Miguel, foi a Associação Carnavalesca A Grande Família, que mesmo com as fantasias molhadas mostrou que o grande objetivo é voltar ao grupo Especial, já que no ano passado foi rebaixada, segundo Victor Cunha, um dos fundadores da escola.
O desfile de ontem começou com atraso de quase 2 horas. Antes da Grande Família entrar na avenida, os blocos Araxé e Afoxé passaram pelo corredor do samba, que deve ter recebido, cerca de 5 mil pessoas, segundo informações de Raimundo Pinheiro, da Fumbel. 'Cada escola recebeu 200 ingressos para distribuir. Dessa forma, esperamos que durante os cinco dias de desfile, cerca de 30 mil pessoas venham prestigiar o carnaval paraense', informou.
As escolas que desfilaram na noite de ontem foram Associação Carnavalesca A Grande Família, Embaixadores Azulinos, Escola de Samba da Pratinha, Alegria-Alegria, Mocidade Unida do Bengui, Cacareco, Habitat do Boto, Escola de Samba da Matinha, Xodó da Nega, Academia de Samba Jurunense e Coração Jurunense.
Hoje, no segundo dia de desfiles, as apresentações ficam por conta das Escolas do grupo Especial. Entre elas, o Rancho Não Posso Me Amofiná, atual campeão do Carnaval Paraense. Além do Rancho, desfilam os Acadêmicos da Pedreira, a Escola de Samba Piratas da Batucada, a Tradição Guamaense, a Embaixada de Samba do Império Pedreirense, o Bole-Bole, o Grêmio Recreativo Deixa Falar, e o Império de Samba Quem São Eles, última a entrar na avenida.
Amanhá, quem desfila são as escolas do Grupo 3. Na segunda e na terça-feira, entram na avenida blocos carnavalescos e associações de samba.
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