quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Terra de Direitos? Vá a um posto de saúde.

De um Anônimo, sobre a postagem Feriado sem auxílio médico:

Aproveitando seu post sobre a falta de auxilio médico no PSM da 14, gostaria de falar sobre a saúde estadual da tal Terra de Direitos alardeada todos os dias em incansáveis, e obviamente caras, mídias de televisão.
Recentemente minha secretária (não gosto do título “empregada”), uma senhora de 60 anos, precisou usar o serviço público de saúde para realizar o exame preventivo. Foi encaminhada para uma das unidades de saúde do Estado, lá na Alcindo Cacela com José Malcher, e voltou absolutamente arrasada. Ela contou que só permitiu que fizessem o exame nela porque teve vergonha (veja quanta inocência ou ignorância, como queira) de dizer que não queria.
Lá na unidade de saúde, eles não têm nenhuma higiene, a mínima que seja, para fazer esse tipo de exame que é considerado de grande importância para todas as mulheres (mulheres como a governadora). Minha secretária disse que na oportunidade viu todo tipo de mulher esperando para se submeter ao mesmo exame, todas humildes, mas umas limpinhas e outras não. Acha até que uma das mulheres era menina de rua.
Pois bem, eles usam um pedaço de pano forrando o local onde as mulheres deitam para fazer o exame, no lugar dos papéis descartáveis indicados e, pior, esse pano não é trocado entre o atendimento de uma paciente e outra. Os equipamentos usados também não são descartáveis, sabe-se lá se são esterilizados.
Não estamos tratando do assunto com preconceito. A questão aqui é que as doenças são contagiosas e os profissionais de saúde têm o dever de evitar, ou tentar evitar, o contágio. Muitas mulheres vão apenas cumprir uma rotina, outras vão procurar ajuda para cura das mais diversas doenças e não é admissível que se saia de casa para fazer um exame sério, de prevenção e correr o risco de contrair uma doença no posto de saúde.
Enfim, as mulheres (como a governadora) procuram pelo serviço para fazer um exame de prevenção de câncer no colo do útero (PCCU) e voltam pra casa como voltou minha secretária: cheia de coceiras e inflamações, precisando ser medicada.
Sabe-se lá quantos milhões gastos com propaganda pra dizer pra gente que tudo mudou, pra isso?
Todos esses milhões gastos com publicidade estão sendo usados para enganar, ludibriar a população, isso sim é verdade.
Estou revoltado com o estado de saúde em que minha secretária, uma senhora de 60 anos ressalto, se encontra depois de ter visitado uma unidade de saúde do Estado.
Isso é que é Terra de Direitos?
Lamentável seu conceito de direitos, governadora!
PS: governadora, minha secretária, usuária do serviço público de saúde, informa que no governo anterior era bem diferente. A sua mudança realmente ocorreu, pra pior... Bem pior!

5 comentários:

Anônimo disse...

Melhor se preparar, cara senhora.
O gobierno vai acabar lhe respondendo com uma enorme página paga com o nosso dinheirinho, mostrando como tudo melhorou nesse estado.
E tome página de jornal!!!
Fotos coloridas, texto pomposo
(a "herança maldita" certamente será mencionada) e enrolativo, cheio de gráficos e tudo mais.
Propaganda, a senhora sabe, né?...
Vai acabar quase convencendo a senhora e o resto da população de que moramos no paraíso!
Eu disse QUASE.

Anônimo disse...

A denúncia é grave é merece o nosso repúdio. Todo ser humanos merece ser tratado com dignidade e respeito. Mas creio que o autor da denúncia, que tenta responsabilizar a governadora, desconhece que aquela unidade é do Ministério da Saúde. Assim é forçar a barra.

Anônimo disse...

Ao anônimo de 19:17, ninguém está forçando a barra, qual é o seu DAS, mesmo sendo DAS, admita, seu governo é de uma incompetencia que dá dó, eu não acredito que por causa de um DAsinho as pessoas joquem às favas seus escrúpulos, não que o governo tucano tenha sido diferente, mas essa Ana Júlia e seus afilhados, são de uma inoperância que dá nos nervos, para seu comando, o único estado em que a candidata do presidente, senhora Dilma está ruim das pernas é justamente no Pará, culpa de quem ? De sua governadora e seus apadrinhado de uma tal de DS e seu afilhados da PGE (filhinhos de papai, todos netos da ditadura militar )hoje, defendendo o governo dito dos "trabalhadores", tipo Edmundo Gallo.
João bernardo.

Anônimo disse...

Ao anonimo do primeiro comentário faltou acrescentar na xaropada que a Ana Jatobá fala que tudo que acontece é perseguição por ser mulher e nortista ou seja vai chegar 2010 e ela vai continuar com o mesmo discurso e propaganda como se tudo estivesse uma maravilha.
"PARÁ TERRA DE DIREITOS VIOLADOS"

Anônimo disse...

Quero deixar claro aqui que não carrego nenhuma filiação ou preferência partidária, sou somente um cidadão que, inclusive, ajudou a eleger a atual governadora porque acreditou que o que estava bom poderia ficar ainda melhor, acreditou em suas propostas e principalmente, acreditou que justamente por ser uma mulher e ter mais sensibilidade faria melhor, faria diferente.
Mencionei o governo anterior porque a pessoa mais atingida nessa história [minha secretária] foi categórica em afirmar que o tratamento dispensado às mulheres no governo passado era bem melhor. Talvez não fosse o ideal, mas era mais digno.
Não é minha intenção forçar nenhuma barra tentando responsabilizar a governadora, em quem eu votei, por toda essa situação repugnante, mas também convém falar anônimo das 19:17 que se, eu disse SE, aquela unidade pertence ao Ministério da Saúde, os funcionários, atendentes e médicos lotados lá são pagos pelo governo do estado do Pará, sob a gestão da governadora Ana Júlia Carepa.
Nesse caso, acredito que é dela que devem quer ser cobradas providências para que os usuários do sistema público/ estadual de saúde sejam atendidos com o mínimo de dignidade e decência.
No mas, quero disser que embora extremamente decepcionado com a atuação da governadora Ana Júlia, em quem votei, não perdi as esperanças e aguardo com ansiedade 2010 chegar, para mais uma vez exercer o meu direito de votar, mas dessa vez, votar contra a reeleição de Ana Júlia Carepa.
Em 2010 levarei comigo a certeza de um aprendizado: "em time que está ganhando não se mexe". Devia ter pensado assim em 2006.