quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Em busca de um substituto

No AMAZÔNIA:

Dando sequência aos preparativos para a grande decisão da Taça Cidade de Belém, o 1º turno do Parazão, contra o São Raimundo, o Paysandu faz hoje pela manhã o seu apronto no local das partidas, o Mangueirão. Como de costume, o técnico Édson Gaúcho comandará um treino tático, que visa a fazer os últimos ajustes na equipe. A movimentação também servirá para que o treinador decida quem será o substituto do lateral-direito Alex Sandro, punido com o terceiro cartão amarelo. O defensor é o único desfalque do time para a partida de quinta-feira, devendo voltar à equipe no domingo, quando ocorre o segundo e último jogo da decisão.
Gaúcho não deu nenhuma dica sobre quem deverá ocupar a lateral, mas a tendência é que o volante Paulo de Tárcio seja o escolhido. O Papão está praticamente definido para entrar em campo, com Rafael Córdova; Paulo de Tárcio, Roni, Luciano e Aldivan; Mael, Dadá, Rossini e Zeziel; Zé Carlos e Vélber. A formação muda pouco em relação ao jogo contra o Castanhal, apontado pelo técnico Édson Gaúcho como a melhor apresentação do time no campeonato. A manutenção da equipe base tem sido um dos trunfos do Paysandu na competição.
Desde que definiu a formação do grupo, Gaúcho tem mexido muito pouco na equipe e assim mesmo só em casos de pura necessidade, quando tem alguns de seus titulares suspensos, como é o caso de Alex Sandro, ou entregue ao departamento médico. A única vez em que o treinador radicalizou nas mudanças foi no jogo contra o Águia em que decidiu poupar alguns jogadores, como o goleiro Rafael Córdova, ou teve de substituir jogadores que haviam forçado o terceiro cartão amarelo para as semifinais do turno.
Na Curuzu, o adversário é encarado como um sinal amarelo por Gaúcho e seus comandados. O comandante alviazul não poupa elogios ao São Raimundo e, principalmente, ao técnico Válter Lima. 'Ele (Válter Lima) me parece ser um técnico inteligente, um profissional que fala pouco, mas sabe, dentro de seu estilo, comandar uma equipe', diz Gaúcho. Entre os jogadores o pensamento é bem parecido. 'Já trabalhei com o professor (técnico) e sei que ele é um estrategista do futebol', afirma o volante Dadá.
O histórico do confronto entre bicolores e alvinegros registra 15 partidas, com o Papão tendo a supremacia. São 12 vitórias alviazuis contra apenas uma do adversário. Por duas vezes houve empate. A única vitória dos alvinegros ocorreu em janeiro de 2005, quando o time santareno mandava seus jogos no estádio Jimão Jatene, na cidade de Ipixuna do Pará. O placar registrou a vitória da Pantera por 2 a 1.

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