Essas transmissões ao vivo, em eventos como o Carnaval, têm momentos impagáveis.
Com todo o respeito.
Ao que parece, chega um hora em que ninguém sabe mais o que fazer – o que mostrar, o que falar, quem estrevistar etc.
No sábado (21), durante o desfile das escolas de samba do Grupo de Acesso A, um cachorro, desses vira-latas, deu o ar de sua graça em plena Sapucaí.
E haja imagem para acompanhar o vaivém do animal, bem no meio da evolução de uma escola.
Até que de repente, e não mais que de repente, uma das imagens mostra o microfone, apenas o microfone estendido em direção à boca do cachorro.
Sem brincadeira.
Cliquem aqui para ver.
O coleguinha – ou a coleguinha, sabe-se lá – da Globo estava querendo entrevistar o cachorro.
Sinceramente, o que é mesmo que o “au, au” de um cachorro acrescentaria à transmissão?
E o pior – ou melhor – é que o cachorro não quis conversa.
O cachorro não fez nem “au, au”.
Não se sabe, todavia, se o cachorro negou-se a responder àquela tradicional pergunta: “Como é que você está se sentindo assim, bem em meio ao desfile na avenida?”
O certo é que, literalmente, o cachorro não quis papo.
Fez bem.
Carnaval é pra sambar, e não para dar entrevista em meio a um desfile.
O cachorro fez bem em não dar entrevista.
Muito bem.
Céus!
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