terça-feira, 21 de outubro de 2008

Via não tem escoamento e impacto pode ser alto a moradores

No AMAZÔNIA:

O advogado Christian Bomm, presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil/Seção Pará), emitiu opinião baseada no que tem sido publicado sobre a questão em O LIBERAL e Amazônia.
Ele disse que a ação movida pelo Ministério Público contra o projeto da prefeitura de Belém é legítima e baseada na existência de arborização na área, com espécies que beneficiam não somente os moradores da avenida mas o clima da cidade como um todo, além de vários pássaros e aves que convivem na área e também são importantes. Segundo ele, a ação foi para impedir que as árvores sejam destruídas porque o meio ambiente leva muito tempo para se recuperar.
'A justiça determinou que o município até pode mexer na avenida, desde que apresente um plano de como serão aproveitadas as questões ambientais, que é preciso fazer um inventário sobre quais espécies serão retiradas e o plano alternativo de arborização da via', explicou.
O advogado argumenta que a avenida, 'que leva do nada a lugar nenhum porque não possibilita nenhum tipo de escoamento de tráfego para qualquer região da cidade porque está travada no começo e do outro lado finda no Quartel Geral da PM, vai sofrer muito mais do que o resultado prático da obra, que seria dar fluência ao trânsito naquela região', enfatiza.
Como ex-morador da 25 e usuário do trânsito, ele gostaria mesmo de ver a 25 como uma rua de lazer e com praça prolongada para caminhada. 'Como no começo quando havia quadras e quiosques espalhados por toda sua extensão, porque ela foi planejada para não ter tráfego, mas ser meramente de passeio', lembra.
Christian Bomm acredita que, diferente da Duque que foi beneficiada com a abertura da Brigadeiro Protásio mas mesmo assim acaba emperrada na avenida Júlio César, a abertura da 25 para o tráfego não ajuda muito o trâsito de Belém. 'A 25 vai ser usada sempre pelos próprios moradores, como hoje, porque outro motorista vai ter que se deslocar sempre para a Duque ou para a Almirante Barroso, como acontece com o trânsito atrás do Bosque, que é muito pequeno, não é usado pelo grande público'. Mas ele lembra que tanto o MP, como a PMB e a Justiça estão agindo como determina a legislação brasileira, para não haver omissão e abuso no uso da via pública.

Um comentário:

Anônimo disse...

Duas soluções para a 25 que acabará com essa horrível discussão!

Já que ela não leva a lugar algum, conforme disse o i. causídico, que tal fazer por lá a maior feira do mundo?

É isso mesmo, a maior feira do mundo! Em cada quarteirão faríamos um galpão igual aos que já foram construídos no seu início.

Cada um (galpão, e não morador, frise-se) receberia o nome de uma tradicional feira da cidade.

Por exemplo: a maior deveria ficar com o nome Cremação, para torrar a paciência e o nariz dos moradores da 25 com sujeira, ratos, baratas, gatos e até memsos enormes mucuras, tudo para ajudar a proliferar doenças, sujeira e, como adoram dizer os de mente pequena, gerar emprego e renda.

Outra teria o nome "Galpão do Ver-o-Peso", para homenagear esse monumento histórico que serve de abrigo aos urubus, assaltantes e cachaceiros (bebuns).

Outra receberia o nome de feira da soledade, para homenagear o cemitério mais antigo (?) da cidade, bem como contribuir para mais desorganização e desprezo com as coisas de Belém.

A segunda sugestão seria a construção de um enorme cemitério, já que por lá, pela tranquilidade e número de espécies vegetais se consegue tirar uma boa soneca depois do almoço.

caro leitor do Blog, não se espante. Isso é apenas bricadeira, que serve para alertar os moradores da 25 que existem coisas piores do que uma simples rua onde passam carros.

O que não se pode tolerar é que meia dúzia usufruam mais do que a maioria.

O que leva o nada a lugar algum é lembrar de ex-prefeito biônico e pensar que algumas castanholas podem ofender o meio ambiente.

Infelizmente, os governantes de belém pensam pequeno e por isso está reservado para nós o último lugar no desenvolvimento urbano.

Último detalhe: qualquer morador da área poderia buscar recursos junto aos bancos do povo da vida (tanto faz que seja do estado ou do município, porque todos emprestam mixaria) para investir na compra de insetcidas. E isso para não correr o risco de acordarem de madrugada e deparar com bichos roendo unhas (as suas, é claro, e não as deles).

Felicitações ao Blog.