terça-feira, 21 de outubro de 2008

Eleição do Sinjep é anulada. Novo pleito até abril.

No AMAZÔNIA:

A juíza da 12ª Vara do Trabalho da 8 ª Região, Maria Valquíria Norat Coelho, anulou a eleição para a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Pará (Sinjep), realizada em junho deste ano, e determinou que um novo pleito seja concluído, no máximo, até o dia 14 de abril de 2009, com a posse dos eleitos. Se descumprir a decisão, a atual diretoria empossada em junho deverá pagar multa de um salário mínimo por dia até a efetiva posse.
A Justiça acatou os pedidos de uma reclamação trabalhista proposta pelos representantes da chapa perdedora 'Sinjep Renovação Com Luta' (Chapa 1), cujo presidente é Francisco Pinto Barros e o vice, Armando Soares, o antigo diretor do sindicato. Eles ingressaram com ação depois de terem sido indeferidos dois pedidos de anulação pela comissão eleitoral.
Os reclamantes enumeraram várias irregularidades no processo, entre elas o fato da eleição ter começado às 10h da manhã, duas horas depois do horário previsto; a não realização de eleição em 34 comarcas e a 'decisão arbitrária' de não terem sido contabilizados votos de cinco urnas (Ananindeu, Bonito, Bujaru, Senador José Porfírio e Tucumã) que entegraram os votos depois do prazo, sendo que em outros caso as urnas foram aceitas. 'A decisão da juíza foi uma grande vitória para os sindicalizados, pois o processo foi cheio de irregularidades', afirma Armando Soares. 'Não houve qualquer irregularidade ou fraude. Nós não tínhamos interesse nenhum no resultado da eleição. Nós, inclusive, convocamos um promotor aposentado para auxiliar na apuração dos votos, que está registrada em vídeo', declarou Cacilda Pinto, integrante da Comissão Eleitoral.
Ela também afirmou que candidatos das duas chapas integravam a gestão anterior e ainda não prestaram contas dos gastos aos demais sindicalizados.

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