quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Presidência do Remo em questão

No AMAZÔNIA:

O ex-presidente do Remo, Raphael Levy, anunciou ontem que ainda não desistiu de concorrer à sucessão do presidente Raimundo Ribeiro. No entanto, condicionou sua candidatura ao apoio dos dirigentes históricos do clube - os chamados 'cardeais azulinos' -, hoje divididos em dois grupos: um liderado por Ronaldo Passarinho e outro por Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão. Levy disse que aceita até mesmo se candidatar a vice, desde que o candidato que encabece a chapa tenha o aval dos dois grupos. 'Estou aberto a disputar o pleito, seja como candidato a presidente ou a vice', afirmou.
Na avaliação de Levy, não há nada definido para as eleições azulinas. 'Muita coisa pode mudar até dezembro, quando acontece a escolha do novo presidente', comentou o ex-presidente do Leão, que esteve à frente do clube na conquista da Série C do Brasileiro-05. Ainda segundo Levy, o benemérito Carlos Rebelo está praticamente descartado. 'Participei da romaria fluvial ao lado dele e, em nenhum momento, ele comentou o assunto das eleições no Remo', contou.
Levy revelou que a idéia dos 'cardeais' remistas era lançar uma chapa encabeçada por Rebelo, mas a candidatura acabou não vingando porque o benemérito desistiu. 'Como ele não deu o sim para o lançamento da candidatura, todos os planos foram por água abaixo', declarou.
Uma chapa para disputar o pleito no dia 29 de setembro estava nos planos de Levy. 'A chapa só não saiu porque eu não tinha um vice ou mesmo um candidato à presidência, já que eu poderia me candidatar ao cargo anterior', explicou. 'Cheguei a propor ao Paulo Mota o lançamento de uma chapa em conjunto, mas ele não concordou', observou.
A hesitação no pleito azulino acabou prejudicando campanha de Levy à Câmara Municipal. 'Deixei de lado alguns compromissos políticos para me dedicar à questão das eleições no Remo', revelou Levy, que recebeu pouco mais de dois mil votos para vereador, ficando na terceira suplência.
O dirigente vai esperar até o edital de convocação das eleições para definir se sairá ou não candidato. 'Estou disposto a encarar a eleição, mas, como disse, só sairei candidato realmente se tiver o apoio dos ‘cardeais’', assegurou Levy. 'Se não for assim, prefiro ficar de fora.'

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