LARISSA DE OLIVEIRA FERREIRA
Nos olhos lacrimejantes dos fiéis, diante da Virgem de Nazaré, posso ver a esperança de um povo que luta, crê e anseia por proteção e asilo sob o manto sagrado da mãe. Sinto-me tocada pela palavra de Jesus Cristo, expressa no olhar maternal da Santa, como num convite para que eu me encarregue de mostrá-la ao mundo, na busca de uma melhor sociedade.
No túnel de mangueiras, sobre tantas cabeças devotas erguidas à berlinda, fervorosas, vejo um enorme coração celeste, capaz de abrigar - onipotente - o coração de cada um de seus filhos, entregues de corpo e alma à imaculada Senhora de Nazaré. Por entre ramos das verdes copas, penetram raios difusos da luz do sol e, em meus olhos, representam a luz divina que me mostra o caminho a ser percorrido, diante de minha sagrada missão.
A suprema oração que faço, neste Círio, é pela bênção da Virgem em minha tarefa promissora, para conseguir singela fração de seu amor de mãe, exercenda-o em prol dos meus irmãos em Cristo. A desigualdade que rege a sociedade me dói e me conduz a mudar o mundo. Sei que posso mudá-lo, mas sei que não poderia sozinha. Daí a minha incansável busca pela reunião da fé de cada um dos que, como eu, acreditam ser possível criar comunidades de amor que ajudem ao próximo.
Cada ação individual, cada demonstração de amor é importante na busca por um bem maior. Cada oração pela graça de um irmão reforça a palavra de Deus em minha vida e o quão lisonjeada sinto-me em pregá-la. Ainda assim, por verdadeira que seja, sinto a necessidade de fazer com que meus irmãos a (a oração, creio) enxerguem de tal forma - eis a única maneira de obter as grandes graças sociais pelas quais clamo diante da mãe.
Dessa forma, com a bênção de Nossa Senhora de Nazaré, poderei reunir a plenitude de seu manto, pregando o princípio de amar ao próximo como a si próprio. Na fé e na caridade, reforçar a presença da palavra de fé, não apenas em minha vida, mas na de cada um dos meus tantos irmãos, filhos da Rainha da Amazônia.
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O texto acima ficou em primeiro lugar no XIII Concurso de Redação Círio 2007.
A autora, LARISSA DE OLIVEIRA FERREIRA, é estudante do Colégio Nazaré.
No túnel de mangueiras, sobre tantas cabeças devotas erguidas à berlinda, fervorosas, vejo um enorme coração celeste, capaz de abrigar - onipotente - o coração de cada um de seus filhos, entregues de corpo e alma à imaculada Senhora de Nazaré. Por entre ramos das verdes copas, penetram raios difusos da luz do sol e, em meus olhos, representam a luz divina que me mostra o caminho a ser percorrido, diante de minha sagrada missão.
A suprema oração que faço, neste Círio, é pela bênção da Virgem em minha tarefa promissora, para conseguir singela fração de seu amor de mãe, exercenda-o em prol dos meus irmãos em Cristo. A desigualdade que rege a sociedade me dói e me conduz a mudar o mundo. Sei que posso mudá-lo, mas sei que não poderia sozinha. Daí a minha incansável busca pela reunião da fé de cada um dos que, como eu, acreditam ser possível criar comunidades de amor que ajudem ao próximo.
Cada ação individual, cada demonstração de amor é importante na busca por um bem maior. Cada oração pela graça de um irmão reforça a palavra de Deus em minha vida e o quão lisonjeada sinto-me em pregá-la. Ainda assim, por verdadeira que seja, sinto a necessidade de fazer com que meus irmãos a (a oração, creio) enxerguem de tal forma - eis a única maneira de obter as grandes graças sociais pelas quais clamo diante da mãe.
Dessa forma, com a bênção de Nossa Senhora de Nazaré, poderei reunir a plenitude de seu manto, pregando o princípio de amar ao próximo como a si próprio. Na fé e na caridade, reforçar a presença da palavra de fé, não apenas em minha vida, mas na de cada um dos meus tantos irmãos, filhos da Rainha da Amazônia.
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O texto acima ficou em primeiro lugar no XIII Concurso de Redação Círio 2007.
A autora, LARISSA DE OLIVEIRA FERREIRA, é estudante do Colégio Nazaré.
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