Pelo menos por enquanto a crise do mercado financeiro mundial não afetou a oferta de emprego no setor mineral no Pará. Ao contrário, no período de janeiro a setembro deste ano o setor extrativo mineral paraense acumula um crescimento de 17,10% na geração de empregos com carteira assinada. E no balanço dos últimos 12 meses o Pará é responsável por mais de 80% dos postos de trabalho do setor em toda a região Norte.
É o que mostra balanço divulgado nesta quinta-feira (23) pelo Dieese/Pa, com base em dados do Ministério do Trabalho.De todos os setores econômicos do Estado analisados, o extrativo mineral é o melhor colocado.
Em setembro, o setor fez 350 contratações no Estado e 129 desligamentos, gerando um saldo positivo de 221 postos de trabalho, representando um crescimento do emprego formal de 2,13% em relação ao mês anterior. Na região Norte foram 515 admissões e 288 desligamentos, com saldo positivo de 227 postos de trabalho e crescimento de 1,51%.
Nos nove primeiros meses de 2008 foram feitas em todo o Norte no setor extrativo mineral 4.369 admissões e 2.260 desligamentos, com saldo positivo de 2.109 empregos com carteira assinada e crescimento de 16,08%. Só no Pará foram 2.609 admissões e 1.060 desligamentos, com saldo positivo de 1.549 postos de trabalho e crescimento acumulado de 17,10% nesse período. Este saldo é quase o dobro do saldo obtido no Estado no mesmo período do ano passado, quando o setor apresentou um crescimento de 10,61% e um saldo positivo de 784 empregos.
Nos últimos 12 meses (período vencido em setembro de 2008) o crescimento na oferta de emprego com carteira assinada no extrativismo mineral do Pará foi de 23,38%, com 3.242 contratações e 1.330 desligamentos, gerando um saldo positivo de 1.912 postos de trabalho.
O balanço mostra ainda que, com base nos dados dos últimos 12 meses, o saldo de postos de trabalho formais obtidos no setor extrativo mineral no Estado do Pará (1.912) correspondeu a 13,90% do obtido em todo o Brasil (13.758) e a 80,57% dos postos de trabalho obtidos em toda a região Norte (2.373).
Fonte: Para Negócios, do jornalista Raimundo José Pinto
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