quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Mais dois na briga remista

No AMAZÔNIA:

O ex-presidente Raphael Levy e o benemérito Carlos Rebelo asseguram que poderão sair candidatos no pleito que escolherá, no dia 10 de novembro, caso a eleição não volte a ser embargada pela justiça, o sucessor do presidente Raimundo Ribeiro, que deixará o comando do clube em janeiro de 2009. Cada um deles encabeçaria uma chapa, mas para que isso aconteça, os eventuais candidatos fazem algumas imposições. Levy informa que só lançará seu nome caso venha a contar com o apoio dos grupos de 'cardeais', dirigentes históricos do clube. Ele diz ainda que terá de contar com um bom vice para registrar a chapa.
Já Rebelo é mais exigente. Ele só concorda em sair candidato caso o número de conselheiros eleitos seja reduzido de 100 para 50 membros. Rebelo vai mais além: exige apontar os 12 beneméritos que serão eleitos para completar o Conselho Deliberativo (Condel). 'Meu nome estará sempre à disposição para a presidência do Remo, desde que aceitem a minha proposta', avisa Rebelo. Na opinião do benemérito, sem a redução do número de integrantes do Conselho não dá para se administrar adequadamente o clube.
A proposta de Rebelo, no entanto, jamais será atendida. É que o atual Conselho só terá seu mandato encerrado em 2010, não existindo a menor chance de ser reduzido, como deseja o benemérito. O Condel foi eleito no final de 2006, com seu presidente, Pedro Lima, que tem mandato de dois anos, tendo de deixar o cargo no final deste ano. Felício Pontes deverá ser o novo presidente, já que até aqui ninguém lançou chapa para disputar o comando do órgão máximo do clube.
Rebelo mostra-se favorável à antecipação do pleito que apontará o presidente azulino para o biênio 2009/10, como foi aprovada na reunião do Condel na última segunda-feira. 'O Remo está acima de seu estatuto', avalia. Por sua vez, Levy tem opinião divergente. Para o ex-presidente, o Condel voltou a errar ao antecipar a eleição. 'Que diferença faz eleger o presidente no dia 10 de novembro ou no dia 1º de dezembro?', indaga.
Para Levy, mais uma vez, como ocorreu no dia 29 de setembro, o Remo poderá passar pelo vexame de ter a eleição de seu futuro presidente embargada pela justiça. 'Foi uma grande tolice antecipar essa eleição', dispara. 'Qualquer um pode recorrer à justiça e conseguir uma liminar, como fez aquele sócio, anulando o pleito', salienta Levy, referindo-se ao advogado Marco Aurélio de Jesus Mendes, que, por intermédio de uma liminar, mais tarde cassada pelos advogados do clube, impediu a eleição do mês passado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Leio em algum lugar que "Reimundo Ribeiro" afirma ter quebrado duas empresas suas pelo Remo.
Pronto! Esta é a prova mais do que concreta de incompetência e má-gestão! E ele finge que nem sabe contar, na verdade quebrou...três com o Remo.
Enquanto isso, reaparecem as figurinhas já apresentadas como candidatos-a-candidatos.
Um ex-presidente "ameaçando" ser novamente candidato (após se esfarelar tentando usar o manto azulino para ser vereador), mas sòmente com o "apoio luxuoso" dos tais (perdão pela repetição dessa palavra)"cardeais" (leia-se pseudo-donos do Remo).
O outro, empresário, sonho de con$umo de muitos do tal condel, quer ser não o presidente, talvez imperador. E ficar, com um condel ainda mais condescendente e conivente, todos indicados por ele.
Irá ele, o empresário, "derramar" dinheiro dele, o empresário, e deixar o clube estruturado e auto-suficiente, sem nada em troca, só por amor ao clube? Não se sabe.
Ambos não apresentam nem falaram, ainda, sobre programas de reestruturação, planos, planejamentos e/ou soluções para tirar o clube do buracão.
Menos mal que dos candidatos já inscritos, ao que se sabe, dois já apresentaram projetos e planos.
Rezemos, torcida azulina.

em tempo: psiu, "Reimundo", sai de férias, sai.