O presidente-técnico do Águia, João Galvão, admite que não terá a torcida paraense em peso a favor do time, em todos os jogos da Terceirona que forem disputados no Mangueirão, em Belém.
E acha que esse fato – de não contar com a torcida em peso – será um prejuízo para o Águia.
O pessoal da editoria de Esporte aqui do blog acha que Galvão se equivoca.
Porque torcida ajuda, mas não ganha jogo.
Porque torcida ajuda, é certo, mas ajuda muito pouco.
Porque torcida ajuda, mas não a ponto de influenciar decisivamente no resultado de uma partida.
Exemplos? O pessoal da editoria de Esporte tem aos montes, mas cita apenas dois.
Temos exemplos desde a primeira vez que um jogador chutou uma bola – dizem que de couro de animal.
O maior exemplo é o Maracanazo, em 1950.
Eram mais de 100 mil contra 11.
Eram mais de 100 mil contra 11 uruguaios.
Resultado: Brasil 1 x 2 Uruguai. Uruguai, campeão do mundo. “O silêncio [no Maracanã] era tão grande que se uma mosca estivesse voando por lá, ouviríamos seu zumbido”, resumiu Ghiggia, ao relembrar uma história contada e recontada vezes incontáveis.
Outro exemplo?
Quarta-feira, 22 de setembro último. Curuzu lotadíssima: eram 13 mil contra 11. Treze mil contra 11 jogadores de um time de Marabá. Resultado: Paysandu 1 x 1 Águia.
Há exemplos semelhantes toda semana, a cada rodada. São exemplos de times que vão à casa do adversário e não estão nem aí pra torcida. Jogam e ganham.
Aliás, times em condições adversas, em termos de torcida, ganham é estímulo para jogar. Os jogadores, feridos em seus brios, costumam superar-se.
Boa sorte ao Águia.
Com ou sem torcida, o Águia já demonstrou mérito ao chegar até aqui.
Por que não acreditar que o time tem condições de ir mais em frente ainda?
Em frente, Águia.Com ou sem torcida.
Um comentário:
Da-lhe, Águia!
Carrasco do nosso freguês!
Saudações azulinas.
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