Nestes tempos em que foi destaque no noticiário do Brasil e do mundo inteiro, como a terra onde foi enclausurada uma menor de idade com homens (veja aí na charge do Waldez), que a estupraram e torturaram, Abaetetuba deveria – como seria lógico esperar – fazer de tudo para reerguer a própria imagem.
Talvez seja essa a intenção dos abaetetubenses, mas não de suas autoridades.
Que o digam os integrantes do grupo Euterpia, que está presente no cenário musical de Belém desde 1998.
Convidados para tocar pela segunda vez no Festival de Rock na Proa, em Abaetetuba, eles foram a “Terra da Cachaça” pensando que iriam se embriagar de satisfação, mas acabaram encarando porres de grosseria.
Marisa Brito, a vocalista da banda, conta que foi apresentada ao secretário Municipal de Meio Ambiente de Abaetetuba, Márcio Negrão, apontado como um dos organizadores do evento. No local do show, não havia lixeiras e nem banheiro para o público e muito menos para os músicos convidados da Euterpia e de outras bandas, como Renegados, Delinqüentes e Vinil Laranja.
Os integrantes da Euterpia chegaram ao local do evento às 19h, mas a apresentação deles estava prevista para 2h30. Era preciso, pelo menos, um banheiro.
A vocalista conta que, ao pedir ao secretário que a ajudasse a encontrar um local (restaurante ou algum outro estabelecimento) que tivesse um banheiro, foi informada de que o disponível para as mulheres era a parte debaixo do palco, que ficava aberta e exposta a todos.
Disse mais, o secretário: que a mulher dele já havia ido para baixo do palco fazer o que tinha necessidade de fazer, enquanto ele próprio lhe fazia “cobertura”. Solícito, quase à beira do deboche, Negrão ainda se ofereceu para fazer a “cobertura” se a cantora da Euterpia quisesse.
Marisa ficou revoltada. Agora, ela e os demais integrantes da banda guardarão de Abaetetuba a imagem de uma cidade que tem um povo acolhedor, mas de autoridades que se dão ao desplante de tratar mal músicos profissionais que convida para eventos públicos.
Talvez seja essa a intenção dos abaetetubenses, mas não de suas autoridades.
Que o digam os integrantes do grupo Euterpia, que está presente no cenário musical de Belém desde 1998.
Convidados para tocar pela segunda vez no Festival de Rock na Proa, em Abaetetuba, eles foram a “Terra da Cachaça” pensando que iriam se embriagar de satisfação, mas acabaram encarando porres de grosseria.
Marisa Brito, a vocalista da banda, conta que foi apresentada ao secretário Municipal de Meio Ambiente de Abaetetuba, Márcio Negrão, apontado como um dos organizadores do evento. No local do show, não havia lixeiras e nem banheiro para o público e muito menos para os músicos convidados da Euterpia e de outras bandas, como Renegados, Delinqüentes e Vinil Laranja.
Os integrantes da Euterpia chegaram ao local do evento às 19h, mas a apresentação deles estava prevista para 2h30. Era preciso, pelo menos, um banheiro.
A vocalista conta que, ao pedir ao secretário que a ajudasse a encontrar um local (restaurante ou algum outro estabelecimento) que tivesse um banheiro, foi informada de que o disponível para as mulheres era a parte debaixo do palco, que ficava aberta e exposta a todos.
Disse mais, o secretário: que a mulher dele já havia ido para baixo do palco fazer o que tinha necessidade de fazer, enquanto ele próprio lhe fazia “cobertura”. Solícito, quase à beira do deboche, Negrão ainda se ofereceu para fazer a “cobertura” se a cantora da Euterpia quisesse.
Marisa ficou revoltada. Agora, ela e os demais integrantes da banda guardarão de Abaetetuba a imagem de uma cidade que tem um povo acolhedor, mas de autoridades que se dão ao desplante de tratar mal músicos profissionais que convida para eventos públicos.
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