Givanildo Oliveira está de volta ao Paysandu.
É um chato. Um chato de galocha. No trato com jornalistas, então, ele revela seu temperamento em plenitude. Em termos de chatice, é o Leão (o treinador do Santos, não o clube) do Norte-Nordeste.
Coleguinhas setorizados - sobretudo os das rádios - sabem disso. Por isso é que tratam Givanildo (ou Giva, como alguns dizem intimamente) com luvas de pelica. Mas nem sempre são tratados da mesma forma. É como se fizessem parte da cozinha do clube e tivessem, permanentemente, de subordinar-se aos humores do patrão.
Casos assim é que mostram como é importante o distanciamento regulamentar entre jornalistas e suas fontes. Eles e elas devem ser próximos apenas quando vale o que interessa a ambos: a informação. Fora isso, intimidades além do razoável abalam a independência e a isenção que devem ser observadas por que transmite a informação ao público.
Mesmo chato na relação com profissionais da Imprensa, Givanildo é competente. Não há dúvida. É exigente, cobrador, cumpridor de suas obrigações. Essas qualidades se mostram essenciais neste momento em que o futebol paraense, com qualidade de terceira divisão, precisa reestruturar-se para sair do fundo do poço.
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