O Espaço Aberto informou ontem sobre a insatisfação de passageiros que não puderam embarcar no aeroporto de Santarém, num avião da TAM, porque o vôo estaria lotado, muito embora, como se comprovaria depois, não estivesse.
Coisas como essas não poderiam deixar de refletir nos cofres das empresas. E muito menos a crise aérea, que trouxe à tona o caso em todo o setor. Pois agora, segundo se informa, as duas principais companhias aéreas nacionais, TAM e Gol, sofrem os estragos financeiros.
De janeiro até a última sexta-feira, dia 21, os papéis da Gol contabilizavam perdas de 27,5%, e os da TAM, de 33,3%. Nos balanços do terceiro trimestre deste ano, TAM e Gol amargavam quedas de cerca de 80% no lucro. A margem operacional da Gol, que foi de 16% em 2006, despencou para 0,7% no fim de setembro, enquanto a da TAM recuou de 13,6% para 5,3% no mesmo período.
E poderia ser diferente?
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