Um hino à capela e um bacuri. Só queremos isso.

Olhem, meus caros.
Nós, paraenses, não queremos muito, não.
Só queremos ser reconhecidos como os primeiros a cantar - lindamente, diga-se - o Hino Nacional à capela, em dia de jogo da seleção brasileira.
E só queremos mais uma coisa: que não nos tirem o bacuri.
Que história é essa de que torcedores do Ceará foram os primeiros a cantar em junho do ano passado, durante a Copa das Confederações, o Hino Nacional à capela, após terminada a execução padrão Fifa pelo sistema de som do estádio?
E aquele espetáculo de setembro de 2011, durante o amistoso entre Brasil x Argentina, no Mangueirão, não conta?
Aliás, no dia 21 de junho de 2013, o Espaço Aberto, na postagem O hino cantado no Pará e no Ceará. Qual o melhor show?, dizia o seguinte.

E então?
Realmente foi de arrepiar o show da torcida cearense, cantando o Hino Nacional à capela, ontem, antes do jogo Brasil 2 x 0 México, pela Copa das Confederações.
Mas não se esqueçam um outro show, um outro espetáculo, em setembro de 2011, quando a seleção brasileira, então treinada por Mano Menezes, esteve aqui em Belém para aquele, digamos, jogo caça-níquel contra a Argentina.
Elejam vocês mesmos.
Lá no alto, o show da torcida paraense no Mangueirão, cantando, igualmente à capela, o restante do Hino Nacional depois que a banda, atendendo ao protocolo regulamentar da Fifa, encerrou a execução.
Acima, o show da torcida cearense, ontem.
Digam lá qual o melhor.
O blog vai votar.
Vota no show dos paraenses.
Com toda a isenção, é claro.

E então?
Vejam novamente.
Lá no alto, o show da torcida paraense no Mangueirão. Acima, o da torcida cearense, quase dois anos depois.
E quanto ao bacuri?
Espiem, abaixo, o que uma leitora do blog mandou.
O bacuri, como se diz naquela receita, é fruta típica do Piauí e do Maranhão.
Bacuri na região Nordeste?
Bacuri - aqueles gitos - típico do Piauí e do Maranhão?
E o Pará, hein?
E a Região Amazônica?
E os bacuris daqui, hein?
Um hino à capela.
E um bacuri.
Só queremos isso.