Confirmado. Zequinha Marinho, deputado federal pelo PSC, será mesmo o candidato a vice-governador na chapa de Simão Jatene. O lançamento da candidatura será feito hoje, em ato político no município de Xinguara, sul do Pará.
Com a adesão do parlamentar, e em consequência de seu partido, a coligação tucana pretende consolidar o apoio dos evangélicos, que já vem se ampliando sobretudo na Região Metropolitana de Belém, e estabelecer novos vínculos com a região sul do Pará, onde a imagem do governo enfrentou enormes desgastes durante e depois da campanha do plebiscito, em dezembro de 2011, que acabou rejeitando a divisão do Pará e a criação de dois novos Estados, o de Tapajós e o de Carajás.
Agora, a coligação governista parte para atrair o PTB de Duciomar Costa. Há algumas resistências no PSDB, mas nada tão agudo que não possa ser superado. As restrições maiores são de ordem ética.
Os contrários à aliança com Duciomar alertam para o grande desgaste do ex-prefeito em Belém, em razão da péssima administração que ele fez, em oito anos de gestão. E lembram que será muito difícil os tucanos apontarem, durante a campanha, deslizes éticos em adversários, caso se façam acompanhar de Duciomar. É que o ex-prefeito figura como réu em mais de uma dezena de processos que tramitam em várias instâncias do Poder Judiciário.
No final do ano passado, a Justiça Federal determinou indisponibilidade de bens de Duciomar e da ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação da prefeitura, Suely Costa Melo, acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de improbidade administrativa em função de irregularidades na licitação para contratar as obras do BRT (Bus Rapid Transit).
No início desta semana, foi divulgada sentença, também da Justiça Federal, suspendendo por cinco anos os direitos políticos de Duciomar por improbidade administrativa, em decorrência da tentativa de compra do Hospital Sírio-Libanês, em 2005. Ele foi multado em R$ 651 mil e está proibido de fazer contratos com o Poder Público por cinco anos.
2 comentários:
Não há conflito ético. Dudu foi o senador do governador (Almir) e Jatene o governador do governador (Almir). São aliados. Quem vota no Dudu vota no Jatene e vice versa. Quem vota no PT, vota no PMDB e vice versa. Não há conflito ético, porque não há e nem nunca houve ética. E os outros partidos também não tem opções.
SE DUDU FOI O PIOR, IMAGINEM OS ANTERIORES E O ATUAL, QUE NEM GUARDA DE TRÂNSITO CONSEGUE COLOCAR NAS ESQUINAS TORMENTOSAS DE BELÉM!
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