Lira Maia: entre os tucanos, a maioria considera que resgatá-lo para a coligação é quase impossível |
Mas esses poucos tucanos têm sido desestimulados dessa tentativa de entendimento.
No PSDB, a maioria admite que uma tentativa de reaproximação de Lira Maia com o governador Simão Jatene é, a esta altura do campeonato, quase impossível.
Só não é absolutamente impossível porque em política, vocês sabem, até boi pode avuar aos 455 mil minutos da prorrogação.
Porque o fato é que Lira Maia, não é de hoje, está porraqui com Jatene. Por conta disso, o democrata não descarta apoiar a coligação entre PMDB e PT, que terá o peemedebista Helder Barbalho disputando o governo do Estado e o petista Paulo Rocha concorrendo ao Senado.
Algumas fontes asseguram ao Espaço Aberto que Lira Maia, caso apoie a dobradinha PMDB-PT, apresentaria como condição que ele próprio fosse o candidato a vice na chapa de Helder.
Outras asseguram que não é bem assim: o deputado só estaria interessado mesmo em embarcar na oposição à candidatura de Jatene como uma foma de expressar a sua insatisfação pela forma como foi tratado pelo atual governador.
Em desfavor das pretensões de Lira Maia almejar ser o companheiro de chapa do candidato peemedebista ao governo está o fato de que, em Santarém e na região do Baixo Amazonas, o deputado enfrentaria grandes resistências entre os petistas, que lhe fazem ferrenha e decidida oposição desde a década de 1990.
Pelo sim, pelo não, convém aguardar, como se diz, a marcha dos acontecimentos.
Mas que Lira Maia está cada vez mais distante dos tucanos, isso está.
4 comentários:
Blefe. Lira vai ter que lutar contra Jatene de uma lado e contra o Pt de outro. Sozinho não dá.
Lira que aparece em dois momentos com o Jatene: Em Paris e Brasília (as imagens não mentem), quer repousar ao lado dos tucanos como já faz o presidente da Alepa, integrante do DEM. Assim como os militantes do PT, do nordeste paraense, não suportaram a aliança com o PMDB, os militantes do PT, do Oeste do Pará, não vão tolerar a aliança com o DEM.
A que "nível" chegou a política paraense, afe.
Nada de novo, tudo a mesmice de sempre.
Eu apostaria que em janeiro de 2015 o Jatene vai ter que procurar outro emprego.
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