Mário Couto sobre Jatene: "Meu chefe, liderança maior do nosso particular, meu amigo particular" |
Na muda e mudo, mudo e na muda, ele prefere se manter em silêncio - quase obsequioso - quando confrontado com curiosos que tentam saber sobre os destinos político-eleitorais do PSDB, do governador Simão Jatene e dele próprio, Mário Couto.
Até encontrar-se com o governador, com quem não conversa há cerca de dois ou três meses, Mário Couto prefere falar pouco. Mas fala claro.
"Por enquanto, tudo o que têm falado sobre candidaturas, inclusive sobre a minha, não passa de especulação. Prefiro me manifestar apenas quando conversar com o governador. Chegou a ser agendada uma conversa entre mim e ele na semana passada, mas alguns compromissos, com uma viagem dele a São Paulo, impediu a reunião. Mas devemos conversar nos próximos dias", disse Mário Couto ao Espaço Aberto, quando provocado a dizer o que achava da anunciada pretensão de Jatene de se desincompatibilizar do cargo em abril, conforme já anunciado.
Mário Couto parece não estar nem um pouco preocupado - muito pelo contrário - diante das especulações de que estaria sendo submetido a um processo de fritura no PSDB, tudo para torpedear sua natural candidatura à reeleição e privilegiar, em contrapartida, a do deputado estadual Sydney Rosa (PSB) como pretenso candidato ao Senado com o apoio dos tucanos.
"Conforme eu já lhe disse, tudo isso não passa de especulação. Essa, aliás, é uma especulação que surgiu faz tempo. Mas eu, aos 68 anos de idade e 27 de vida pública, aprendi a ser cauteloso. E já amadureci muito na política. Por isso, prefiro conversar com o meu chefe, com o nosso líder, que é o governador Simão Jatene. Já tivemos alguns embates, mas ele é a liderança maior do nosso partido e continua meu amigo particular", acrescentou Mário Couto, que falou - como vocês veem.
Mas é quase como se estivesse em silêncio.
À espera de uma conversa com Jatene.
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