No AMAZÔNIA:
O promotor de eventos Albert Amoras de Oliveira, conhecido como Beto Queiroz, de 54 anos, foi violentamente espancado ontem no apartamento dele por dois rapazes. Segundo Beto, os acusados sacaram uma arma e anunciaram o assalto por volta das 20h. Antes de levarem alguns objetos, no entanto, agrediram muito o promoter, principalmente na cabeça. Depois, saíram do apartamento e trancaram o imóvel pelo lado de fora. A polícia precisou arrombar a porta para ter acesso ao local e chamar ajuda médica para o promoter.
Beto disse que os rapazes chegaram ao prédio Giselle Pinheiro - localizado na avenida 25 de Setembro, esquina com a travessa Mariz e Barros - e tocaram a campainha. Um vizinho do andar de cima teria aparecido na sacada e os acusados disseram que eram amigos do promoter. Beto, muito machucado, não conseguiu contar como tudo ocorreu. Primeiro ele afirmou que desceu para abrir o portão e a dupla apontou a arma, o obrigando a subir para o apartamento com os rapazes. Em seguida, ele disse que a entrada da dupla foi liberada e eles anunciaram o assalto quando ele abriu a porta.
Dentro do apartamento, eles passaram a espancar o promoter. Uma vizinha da vítima, Sandra Rocha, contou que todos ouviram os gritos de socorro vindos do apartamento de Beto. 'Ele gritava ‘parem com isso’ e pedia socorro', afirmou. Os vizinhos acionaram a polícia, mas os acusados saíram do apartamento antes que a viatura chegasse, o que ocorreu cerca de 20 minutos depois.
Testemunhas relataram que os dois rapazes (que aparentavam ter entre 18 e 20 anos ou menos) saíram do prédio levando uma bolsa grande e sacolas. O promoter disse que roubaram apenas o aparelho de DVD e diversos pares de tênis. No corredor do primeiro andar foi possível ver marcas dos sapatos dos rapazes, quando desceram as escadas.
Quando saíram, os acusados trancaram a porta do apartamento e vizinhos continuaram chamando a polícia, porque não sabiam como Beto Queiroz estava e era preciso arrombar a porta. No chão, perto da porta, era possível ver muito sangue. Uma guarnição da Polícia Militar chegou ao local e arrombou a porta. O promoter estava deitado na cama e vomitava sangue. Tinha o rosto e cabeça muito machucados, com cortes e hematomas diversos. Ele conseguia falar, mas estava muito debilitado. Uma viatura de resgate do Corpo de Bombeiros chegou ao local alguns minutos depois e levou Beto para um hospital particular de Belém.
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