Partidos nanicos estão alvoroçados.
É tempo de colheita, não é?
São tempos de farta colheita.
O mais interessante é que, se vocês falarem com as assim ditas lideranças dos partidos nanicos, aqui no Pará e alhures, ouvirão de cada um - ou cada uma - que as legendas estão estruturadas para participar das eleições de outubro deste ano.
Estruturadas?
Mas como mesmo?
É tempo de imoralidades, meus caros.
São tempos - estes que precedem o período eleitoral - de leilões.
Quem der mais consegue o que quer.
O que mais revolta é constatar que tudo isso se passa às vistas de todo mundo - com ares de legalidade, portanto.
Chegará o dia em que o país ainda será bafejado por um reforma eleitoral que não seja cosmética.
Chegará o dia em que o Brasil, a democracia mais forte deste continente, ainda vai contar com um sistema partidário que não se ofereça e nem se exiba como antessala para imoralidades tamanhas.
Mas quando será esse dia?
Sabe-se lá.
Se perguntarem aos próceres - ufa! - dos tais nanicos, ele dirão: "Nunca".
É assim.
Não deveria ser.
Mas é.
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