segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um sonho de quase 200 anos

Do leitor Sebastião Gil da Lalor Imbiriba, a propósito dos anseios separatistas da região oeste do Pará e do plebiscito que vai decidir essa parada, provavelmente no final deste ano:

"Meu filho atingiu a maioridade.
Meu filho se formou.
Adeus filho amado.
Deus te acompanhe...
... Vote SIM pelo Tapajós".


Do mesmo Sebastião, a um conhecido que contestou seu posicionamento em favor da divisão:

Tenho 80 anos, 8 filhos, 15 netos e 1 bisneto. Exceto o bisneto, ainda pequeno, todos cresceram, estudaram, amadureceram e saíram de casa, cada um buscando a própria felicidade. Logo, meu bisneto seguirá seu próprio caminho. Assim é a vida, é natural.
O mesmo acontece com municípios, províncias e países. Veja o caso da Iugoslávia, agora são 6 países: Eslovênia , Croácia, Montenegro , Macedônia , Bósnia-Herzegovina, Servia. Veja o caso do Grão Pará, agora são 9 estados: Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre.
O sonho de liberdade dos filhos do Pará d'Oeste e formar o Estado do Tapajós tem 188 anos. Por favor, atenda ao pedido deste velho, não destrua esse sonho, deixe que outros votem "SIM" pelo Tapajós.

5 comentários:

Anônimo disse...

Uma correção no editorial deste matéria, a região não vai se separar e sim se EMANCIPAR.

Anônimo disse...

José Roberto Duarte disse ...
Ainda não tenho posição firmada sobre a divisão do Pará. O meu sentimento, no entanto, se resume na figura perversa dos políticos de nosso Estado. Há 50 anos ouço que o Pará é rico; que tem uma diversidade ambiental incrível; que possui minérios em quantidade suficiente para fornecer ao mundo; que possui uma hidrovia sem similar no planeta; que tem uma população espetacular; que sua cultura é uma das mais ricas do Brasil; que a piscicultura pode florescer de forma abundante; que a agropecuária é uma das maiores do mundo e assim por diante. Porém tudo isso não se transforma em desenvolvimento e progresso social, muito pelo contrário, o que se vê é muita miséria, falta de infraestrutura e corrupção por tudo quanto é parte. Nossos políticos não têm comprometimento com o Pará. A cada governante que sai, seja ele municipal ou estadual, vem à tona uma sequência interminável de falcatruas e cor-rupção generalizada. E não acontece nada. Por muito menos, deveriam estar na cadeia há muito tempo. Vejam o absurdo do escândalo na Assembleia Legislativa do Para, que a cada dia surge todo tipo de corrupção e ladroagem.
Acredito que a divisão do Pará seja estratégia política para multiplicar por três tudo o que de maléfico ocorre hoje, pois os primeiros beneficiários dessa divisão serão os políticos e seus apadrinhados, ficando a interrogação se sobrará alguma coisa para população desses novos Estados ou então se, com isso, venha a ocorrer o pior, ou seja, mais pobreza, mais corrupção, mais ladroagem e políticos mau caráter em profusão.
e-mail: robertoduarte2@oi.com.br

Anônimo disse...

Moro em Belém, conheço o Pará de cabo-a-rabo. Sou favorável a emancipação da região do Tapajós, mas não a de Carajás. Vou entrar nesta campanha em prol do Tapajós. Viva aquele povo que vive nas florestas e rios da amazônia !!

Anônimo disse...

Com todo o respeito, acho que essa questão de divisão deve levar em consideração outras coisas e não simplesmente a vontade desse senhor. Francamente, "sejam favoráveis porque eu quero a divisão" não é argumento.

Anônimo disse...

Eu tenho um argumento melhor: não dividirmos e deixarmos tudo como está.