Hehehe.
Essa parada de facultar o ponto - em órgãos públicos federais, estaduais ou municipais - é uma graça.
Sinceramente que é.
O governo do Estado, por exemplo, facultou o ponto para o dia de hoje, uma data, como se diz, enforcada em relação ao feriado de ontem.
O que vai acontecer?
Todos os órgãos públicos vão feriar.
Por quê?
Porque, no Brasil, facultar ponto virou sinônimo de decretar um feriado, mesmo que não exista a menor justificativa legal para que isso seja feito.
Facultar é uma faculdade.
Significa que a pessoa, no caso o gestor, pode ou não fazer aquilo que está no âmbito de suas competências.
E aí?
E aí que, em decretando o ponto facultativo, o governo não está, a rigor, ordenando, não está determinando que os escalões inferiores parem de trabalhar naquele dia.
O ponto facultativo significa que, a rigor, o gestores, nos diversos escalões, decidissem livremente se naquele dia os servidores iriam folgar ou não.
Mas não é o que acontece.
O governo decreta o ponto facultativo e os órgãos subalternos nem se dão ao trabalho de baixar uma outra portaria, informando se ali será feriado ou não.
Já é automático: ponto facultativo virou, há muito, sinal de feriado, de cima a baixo, em todos os escalões da administração.
Putz!
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