segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Entre o Estado Policial e o garantismo

De um Anônimo, sobre a postagem Magistrados não são semideuses. São apenas magistrados.:

Joaquim representa o Estado Policial e Gilmar, o garantismo.
Quem não acreditar, responda: se um dia você fosse injustiçado, acusado, por exemplo, pela polícia e pelo Ministério Público, do cometimento de um crime que não cometeu, quem você gostaria que lhe julgasse? O Joaquim ou o Gilmar?

4 comentários:

Anônimo disse...

Se eu tivesse dinheiro, é claro que escolheria o Gilmar Dantas.

Yúdice Andrade disse...

Gilmar Mendes, garantista???!!!
Nem após o consumo da mais pesada das drogas se pode dizer uma sandice dessas. Não é porque defende a supremacia da Constituição (e ele é um grande constitucionalista, admito) que merece essa classificação.
Há inúmeros textos comentando a teoria de Ferrajoli. Fazer recomendar ao anônimo que leia um deles, se não o livro base da teoria, que seria o ideal.

Anônimo disse...

Tem gente que pensa que é professor de Deus.

Não se fala sandice somente "após o consumo da mais pesada das drogas".

Isso também pode ocorrer quando se acredita saber o que não sabe.

Anônimo disse...

Sr. Poster,

Solcito direito de resposta ao seguinte comentário: "Nem após o consumo da mais pesada das drogas se pode dizer uma sandice dessas."

Inicialmente, seria bom registrar que não sou usuário de droga.

Também registro que respeitar os usuários de entorpecentes deveria ser tarefa de todos, porque deve ser extremanente difícil superar esse equívoco, cujas causas residem na intimidade de cada usuário e de suas famílias.

Inclusive, deve-se respeitar até o criminoso (o traficante),porque ele não se confunde com o crime, este, sim, odiável (o fato). Pensar de modo contrário significa homenagear o Estado Policial, ou seja, o que elege a pessoa como inimiga e não o fato por ela praticado. Mas como a democracia deve contemplar todos, e o pensamento de todos, o que parece não ter sido compreendido pelo comentarista autor da frase ofensiva, também respeito quem pensa daquela forma.

O autor da frase ofensiva parece, pela foto, ser bem jovem. A juventude é caracterizada pelos arroubos, pela ânsia e pela pressa, talvez pela vontade de querer realizar um mundo melhor e isso é compreensível.

Todavia, quando a opinião vem em forma de ofensa ela passa a ser um fato jurídico e, nessa qualidade, vem acompanhada de consequencias, também jurídicas.

Mas como a sociedade, onde se inclui a juventude, parece que não está preparada para ouvir o que não deseja, apesar de estarmos no sécuo 21, não custa nada relevar as ofensas. Perdou, pois, o autor da frase!

Resta a ele, embora o ofensor, não aceitar o meu perdão.

obrigado.