Em termos de prejuízos eleitorais, tudo indica que Paulo Rocha (PT) colherá bem mais do que Jader Barbalho (PMDB), depois que ambos, concorrentes ao Senado, tiveram suas candidaturas rejeitadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa.
É que, como vocês sabem, Paulo Rocha e o tucano Flexa Ribeiro, também aspirante a um novo mandato de senador, têm pedido que o segundo voto escorra para o baú de Jader.
Em contrapartida, também sabem todos, Jader não tem pedido o segundo voto pra ninguém, a não ser pra ele mesmo.
Pois é.
Uma vez barrado pelo TSE, Jader beneficia-se do acordo com Paulo Rocha e Flexa, que nada têm feito para explorar negativamente a decisão que indeferiu a candidatura do peemedebista.
Mas a postura de Flexa em relação ao próprio Paulo Rocha, outro barrado, passou a ser diferente.
Passou a ser a postura do “vote em mim, que é voto certo, e não nele [em Paulo Rocha], que é voto jogado fora”.
O sentido da mensagem é claro: o eleitor deve apostar nos que não estão com a candidatura sub judice; do contrário, se não observarem essa cautela, poderão desperdiçar seu voto, elegendo alguém que poderá nem assumir, caso seja barrado em definitivo pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento que ainda vem por aí.
Resta saber se as próximas pesquisas já indicarão os efeitos dos estragos tanto das decisões do TSE como das estratégias de campanha montadas depois disso.
Um comentário:
Vc ta esquecendo a Marinô Brito...vem surpresa daqui a pouco.
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