Do Contas Abertas
Levantamento realizado pelo Contas Abertas mostra que os deputados federais gastaram R$ 100,7 milhões com a cota para o exercício da atividade parlamentar neste ano. No chamado “cotão” estão reunidos as despesas com passagens aéreas, postal e telefônica, além dos recursos destinados à verba indenizatória. Os parlamentares recebem os benefícios por meio de reembolso, sendo que o valor varia de acordo com o estado de origem do congressista; de R$ 23 mil, no caso do Distrito Federal, a R$ 34,2 mil (Roraima). Durante parte do chamado “recesso branco” – que compreende o período de 18 de julho até setembro –, por exemplo, os deputados consumiram quase R$ 6,3 milhões da cota.
Os serviços de telefonia foram os que saíram mais caros aos cofres públicos. Ao todo, entre janeiro e 17 de setembro, os deputados solicitaram ressarcimento no valor de R$ 17,9 milhões. Com a “emissão de bilhetes aéreos”, os deputados consumiram pouco mais de R$ 16 milhões, enquanto na rubrica de “passagens aéreas e fretamento de aeronaves”, foram R$ 5,9 milhões. Os dois últimos itens somam R$ 22 milhões, valor suficiente para dar algumas voltas ao mundo.
Além dos gastos com passagens aéreas, telefonia e correspondência, o parlamentar pode adquirir produtos e serviços em qualquer ponto do território nacional e apresentar os respectivos comprovantes de despesa para reembolso. Com “locação de veículos ou fretamento de embarcações”, os parlamentares pediram ressarcimento de R$ 12,7 milhões. Já o montante destinado a “divulgação da atividade parlamentar” consumiu R$ 10,3 milhões, e o direcionado a “manutenção de escritório de apoio à atividade parlamentar” chegou a R$ 10,1 milhões.
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