A nota abaixo está disponível no site da Agência Pará de Notícias desde o domingo à noite. Refere-se ao episódio em que Leomir Santos, motorista do chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, foi indiciado pelos crimes de formação de quadrilha, assalto à mão armada e posse ilegal de arma, por participar de assalto no qual foi utilizado um carro oficial.
Leiam a nota:
A governadora Ana Júlia Carepa determinou a imediata exoneração do motorista Leomir da Silva Santos, preso em flagrante, no início da tarde deste domingo (20), depois de ter se envolvido em um assalto à investigadora Vânia Carla Pampolha Vieira, na avenida Independência, em Belém. Em companhia de cinco outros homens, Leomir tomou a moto e a arma da investigadora.
A polícia conseguiu prender o motorista e três comparsas meia hora depois do assalto. Os dois que ficaram com a moto ainda estão desaparecidos, mas a polícia já tem a identificação dos mesmos.
O motorista foi autuado por roubo qualificado, formação de quadrilha e porte ilegal de arma. A exoneração deverá ser publicada na próxima edição do Diário Oficial, que circula na terça-feira.
Leomir da Silva Santos trabalhava para a Casa Civil, mas não era o motorista oficial do secretário Cláudio Puty.
Está correta, corretíssima a governadora.
Exonerou de imediato o motorista.
Mas o final da nota enseja dúvidas.
E por ensejar dúvidas, mereceria maiores esclarecimentos.
“Leomir da Silva Santos trabalhava para a Casa Civil, mas não era o motorista oficial do secretário Cláudio Puty”, afirma, em seu final, a nota do governo do Estado.
Não era o motorista oficial?
Mas a informação divulgada pelo Diário do Pará contém a confissão do próprio Leomir, de que se envolveu no assalto logo depois de chegar do município de Ipixuna do Pará, para onde se deslocara conduzindo Puty no carro oficial, o mesmo veículo usado no roubo a uma investigadora de polícia.
É verdade isso, que Leomir era o motorista de Puty na ida e volta de Ipixuna?
Leomir dirigia eventualmente o carro usado pelo chefe da Casa Civil?
Mesmo que tenha dirigido eventualmente, como é que se deixa a segunda pessoa mais importante no governo do Estado sob a direção - literalmente - de pessoa como Leomir Santos, cuja vida pregressa ninguém conhece ao certo?
Alguma providência foi adotada em relação a quem indicou Leomir e várias outras pessoas que exercem funções de confiança?
Essas perguntas têm relevância pública.
E as respostas a elas têm relevância muito maior, sobretudo para o próprio Puty, que deve adotar precauções para que não corra o risco de dormir com o inimigo.
Ou com inimigos.
3 comentários:
Mas se não era motorista oficial da casa civil poderia dirigir carro oficial do Estado?
A viagem era oficial?
Sendo oficial, poderia o Leomir dirigir o veículo?
O leomir não teria direito a diárias, por se tratar de deslocamento a outro município?
E nesse caso não haveria necessidade de publicação no Diário Oficial?
Não sendo, a viagem oficial, quem o arcou com o combustível?
A governadora não deveria punir o Puty, por utilizar pessoa não autorizada a dirigir carro oficial, que é um patrimônio público?
Pra gente refletir sobre o caso Leomir, o motorista de Puty, refletir: dize-me com quem andas e eu vos direin quem és!
O difícil é saber se Leomir anda com Puty ou Puty anda com Leomir!
PERGUNTAR NÃO OFENDE
O Vice-Governador reclama que não pode viajar porque não tem passagem e diárias, as secretarias estão sem café e fecham as duas da tarde para conter despesas.
Mas hoje foi publicada diárias para Cláudio Puty que o p... no diário oficial como alias todos os fins de semana o são.
Foi fazer o que em Ipixuna.
Ei Ana Júlia manda esse secretario para a Puty que p...
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