segunda-feira, 6 de julho de 2009

Veranistas aprovam policiamento na entrada de balneário

No AMAZÔNIA:

Apesar de lotada, a ilha transmitia sensação de segurança para quem a visitava. Possivelmente um reflexo do intenso trabalho de fiscalização realizado na entrada da cidade. Em conjunto, policiais militares, rodoviários, guardas municipais e agentes do Departamento Estadual de Trânsito do Pará (Detran) atuaram para garantir a segurança do veranista em Mosqueiro. Além de coibir a ação de criminosos, a operação tinha o objetivo de conscientizar motoristas que as leis de trânsito devem ser respeitadas também nas orlas das praias.
'Muita gente deixa de usar capacete ou cinto de segurança quando está na praia. Eles parecem ter a falsa sensação que as leis de trânsito também tiram férias em julho', brinca o agente de trânsito do Detran Márcio Oliveira. Segundo ele, as infrações mais comuns neste período são as cometidas por quem deixa que o veículo seja conduzido por uma pessoa não habilitada. Já que, segundo o agente, é comum que pais ensinem seus filhos a dirigir durante as férias.
Enquanto os policiais rodoviários e agentes do Detran se preocupavam com as infrações de trânsito, policiais militares trabalhavam para garantir a segurança de quem escolheu Mosqueiro para aproveitar as férias. Ônibus, micro-ônibus e transportes alternativos eram obrigados a parar antes de cruzarem o pórtico da bucólica. Passageiros e motoristas tinham que descer enquanto o veículo era vistoriado por policiais.
'O objetivo é coibir ilícitos. Para isso esperamos contar com a compreensão da população', destacou o tenente Jofre, coordenador da operação 'Barreira' da Polícia Militar. A autônoma Marcilene da Silva viajava em um dos ônibus parados pelos policiais. Ela descreveu a operação como 'incômoda, mas necessária'. 'Mosqueiro estava muito perigoso. Principalmente durante o mês de julho, quando a ilha enche de gente, os bandidos agiam com mais naturalidade. Gostei de ver a polícia trabalhando já aqui na entrada da cidade', destacou, para depois emendar: 'Mas é muito chato ter que descer do ônibus, abrir a mochila e apresentar os documentos', destaca Marcilene.
Apenas duas pessoas precisaram ser avaliadas com mais atenção antes de serem autorizadas a retornar ao ônibus. Uma delas viajava sem documentos enquanto a outra portava um canivete no bolso. Ambos eram homens e não autorizaram que suas identidades fossem divulgadas. Após alguns minutos os homens foram liberados e puderam seguir viagem.O tenente Jofre explicou que pouco ou quase nada pode ser feito quando alguém é pego com uma faca ou canivete. 'Não existe uma legislação que proíba o porte de armas brancas', destaca.

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