quarta-feira, 15 de julho de 2009

Tenente e cabo sustentam que 'suspeito' sacou um revólver

No AMAZÔNIA:

Em depoimento ao diretor da Seccional da Pedreira, delegado Fernando Flávio, o tenente Jairson Rosa Vaz, o cabo Carlos Renato Silva de Oliveira e o soldado Genilson da Silva Costa apresentaram suas versões sobre as circunstâncias do baleamento de Emerson. O tenente J. Vaz, como ele é conhecido na corporação, disse que a equipe avistou um 'indivíduo' caminhando pela avenida Pedro Miranda. Segundo ele, o homem apresentou um 'comportamento suspeito'. O tenente contou que, ao avistar a viatura, o homem agiu como se guardasse algo na cintura. Por esse motivo, ele disse que resolveu parar a viatura e fazer a abordagem.
O tenente J. Vaz contou que mandou que o suspeito colocasse as mãos na cabeça. Este, de 'forma rápida', ainda de acordo com esse relato, afastou-se e sacou uma arma de fogo, que estava em sua cintura. Em seguida, apontou o revólver para o tenente. O oficial disse que, 'antes mesmo de qualquer outra atitude por parte do suspeito', atirou nele. E acrescentou que, de forma simultânea, o soldado Genilson também atirou no suspeito, que, mesmo ferido duas vezes, correu, deixando sua arma cair no chão. Dez metros adiante, ainda conforme o tenente, ele caiu, 'no que foi imediatamente socorrido pela guarnição' e levado para o PSM, 'onde deu entrada com vida. Porém, em razão da demora no atendimento, veio a falecer'.
Nesse ponto, o relato do tenente contém duas informações que dão margem a dúvida. O primeiro é quando ele diz que a arma do suspeito caiu no chão. As testemunhas dizem que, na verdade, a arma que caiu foi uma pistola e pertencente a um policial militar. Outra: por meio de sua assessoria de imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informa que o homem baleado, pardo, de estatura média e sem identificação naquele momento, foi levado pela Polícia Militar ao PSM da 14 de Março às 14h30. 'Ele já chegou no PSM em estado de óbito, como foi atestado pelo médico de plantão que fez a avaliação do paciente e registrou o óbito no boletim de emergência do hospital', diz a Sesma. Ainda conforme a Sesma, o hospital realizou o procedimento padrão de acionar o Intituto Médico Legal (IML) para a remoção do corpo, o que ocorreu por volta das 17h30.
Armas - Na Seccional da Pedreira, o tenente J.Vaz apresentou um revólver calibre 38, com seis munições, sendo uma deflagrada, que os policiais disseram estar em poder do suspeito, além de uma pistola ponto 40, da marca Taurus, e uma carabina (fuzil) Magal. O delegado Fernando Flávio disse que instaurou inquérito para apurar o caso.

2 comentários:

Anônimo disse...

Com as testemunhas afirmando o contrário, não sei não...
É preciso que a Secretaria de Segurança tome medidas imediatas e as apresente à população...
Afastamento imediato dos envolvidos é fundamental...

Anônimo disse...

Cinismo pouco é bobagem...