No AMAZÔNIA:
Depois de mais de um dia sem água em cerca de 500 mil residências de 17 bairros de Belém e Ananindeua por causa da explosão do transformador na Estação de Tratamento de Água do Bolonha da Cosanpa, no Utinga, boa parte dos moradores de pelo menos oito bairros de Belém anoiteceu sem água 48 horas após o acidente e o reparo de emergência feito na rede. Até a noite de ontem, continuou faltando água em áreas nos bairros do Umarizal, Fátima, São Brás, Terra Firme, Sacramenta, Marco, Jurunas e Pedreira, mas a Cosanpa garantiu que o abastecimento voltaria ao normal aos poucos.
Entretanto, este ainda não é o fim do calvário a que a população foi submetida desde a explosão no transformador. Neste domingo, dia 4, uma nova paralisação no fornecimento será feita em 17 bairros da RMB para monitoramento do transformador reserva. Com isso, mais de meio milhão de moradores devem voltar a ficar sem água nas torneiras por pelo menos seis horas.
A interrupção no fornecimento ocorrerá de 6h às 12h. 'Vamos precisar fazer uma parada pelo domingo para que a gente possa fazer revisão de todos estes serviços que foram feitos em caráter emergencial no sentido de restabelecer no menor prazo possível o abastecimento para população e também fazer os serviços que precisam ser complementados', informou o presidente da Cosanpa, Eduardo Ribeiro Junior.
Ele disse ainda que até a próxima semana será divulgado o laudo do Corpo de Bombeiros e dentro de quinze dias sairá o parecer da comissão técnica da Cosanpa sobre a origem do curto-circuito e da explosão que afetaram todo o sistema de controle e de cabeamento subterrâneo que distribui energia para toda a Estação de Tratamento de Água do Bolonha e para as Estações Elevatórias de Água Tratada e de Água Bruta do lago.
Na Curuzu com a Visconde, na Pedreira, o reabastecimento deu sinal pela manhã de que seria regularizado, mas foi falso. Segundo os moradores eles tiveram que pagar R$ 2 para ter um balde de água em casa. Já em Fátima essa falta de solidariedade e a exploração não aconteceram. Na Travessa 14 de Março, entre Domingos Marreiros e Antônio Barreto, um morador e um pequeno hotel disponibilizaram água para toda a vizinhança e ajudram famílias como a das irmãs Luciana e Daliane Cavalcante. Mas na hora do banho elas procuraram a casa da prima Jéssica Cavalcante, no bairro do Marco, onde também os moradores continuaram sem água até ontem. Mas na casa de Jéssica o abastecimento é com água de poço artesiano e não houve problema. Bem diferente para a maioria do bairro, como dona Almira da Silva, que por volta de 21 h de ontem ainda estava usando água de poço da vizinhança com toda a família de quatro pessoas. 'A situação está dificil, sem energia a gente até passa, mas sem água é muito dificil', resumiu a copeira sobre a seca na cidade.
Um comentário:
Até quando esta thurma que esta governando a COSANPA ficará no poder? Com este pessoal incompetente que traquinos que hoje dirigem esta Empresa sempre vamos ficar sem agua. Estes dias foi a desculpa de um incendio numa caixa dágua, amanhã outra desculpa e por ai vai. A unica culpa que a Ana Julia tem e que disse por ocasião da campanha politica que consertaria a COSANPA e o que vemos é esta Empresa no fundo do poço por causa dos atuais mandatários. Antigamente não tinha dinheiro, agora ela nada em dinheiro, dinheiro este vindo do PAC, Caixa Econômica, Governo do Estado e do BIRD. Até quando vamos ter que aguentar estes barbalhistas na direção desta empresa?
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