De um Anônimo, sobre a postagem Veraneio termina sujo:
Em Salinas, no Atalaia, a falta de educação é democraticamente dividida entre "barões" e farofeiros.
De ponta a ponta, veem-se as marcas do descaso, desleixo e despreparo dos imundos, seja riquinho ou zé ruela.
Restos de comida, garrafas de vidro e pet, casca de coco e de caranguejo, embalagens e copos plásticos, latas de refrigerantes e de cerveja demarcam o "território" de cada grupo de emporcalhadores da natureza.
Ao fim da jornada de lazer suíno, ficam as marcas da insensibilidade, da falta de educação e da agressão impune ao meio ambiente.
Resta aos urubus, parceiros educados dessas tribos porcalhonas, finalizar o que resta do "banquete" dos insensatos!
8 comentários:
Esta visão não "privilégio" de Salinas. As pessoas que fazem esta sujeira lá, daqui a uma semana estarão de volta e ...
É uma vergonha ver em Salinas, a nossa legião de bem-nascidos curtindo a praia no meio do lixo, gerado por eles próprios. Ainda têm aqueles que, para aliviar a consciência, acondicionam o lixo em sacos plásticos e depois largam o material na praia. Aí ainda fica pior porque os cães vadios vêm e destroçam os sacos espalhando lixo pra todo lado. Para completar, a maré quando sobe grita seu protesto desenhando na praia com o lixo uma imagem apocalíptica. Por que as empresas que instalam suas bandeiras e seus outdoors em Salinas em julho não fazem uma campanha educativa pra valer? Por que a nossa elite não se olha no espelho e vê a sua verdadeira face?
Os barões são os maiores farofeiros de Salinas, pobre vai mas volta logo, não tem nem tempo para sujar!
A propósito, uma cena estarrecedora ontem na Av. (ou Rov.?) Augusto Montenegro.
Um motoqueiro em disparada, certamente acima dos 60 km/h (o de sempre: motoqueiro em disparada)e o seu carona degustando uma água de coco.
Lá na frente, a "embalagem" ou seja, o coco, é lançado NO MEIO DA PISTA!
Imagine o que acontece com um coco lançado em velocidade!
Saiu pipocando na pista, saltando e tomou o rumo da lateral, não sem antes assustar os carros que passavam, e foi se chocar com a parede de um imóvel!
Pessoas que transitavam presenciaram a loucura e procuraram se afastar do bólido lançado pelo moto-suíno inconsequente-irresponsável-mal educado.
Caro amigo, toda as vezes que vou até essa maravilhosa praia fico tomando minha cerveja e juntando lixo dos outros. Alguns vêem eu juntando e passam a juntar os seus, entretanto a maioria, degrada a praia e parece que nada aconteceu. A Educação Ambiental já é lei há muito tempo e continua como letra fria. Quando os europeus vem aqui e dizem que somos porcos, todos dão um salto.
Qual a sanção aplicada para quem suja a praia?
Se a polícia ambiental não cosegue reprimir o som alto imagine os sugismundos.
A verdade é que nós paraenses, pobres e ricos, tiradas aí as exceções, somos bregas e sujos. A sujeira e o som alto dos carros estão por toda a parte. Em julho, nós, os bárbaros, apenas os transferimos para os baleários. Lá, exercitamos, a mal educação aplicada todos os dias, todas as horas, nas ruas da cidade.
Além da má educação do povo de jogar lixo na praia, Salinas sofre com o descaso dos seus governantes diante do problema. Não se viu durante as férias de julho nenhuma campanha educativa incentivada pela prefeitura para evitar esse caos. Nem pela prefeitura e nem por qualquer outro órgão ligado à questão. Uma sugestão para tentar, pelo menos, minimizar o problema seria o poder público, ao conceder a licença para o funcionamento das barracas nas praias, exigir de cada comerciante a responsabilidade pela manutenção da limpeza do local que exploram comercialmente. Isso pode ocorrer com a colocação de lixeiras nesses espaços ou entrega sacos para os clientes depositarem o seu lixo, juntamente, é claro com uma ampla ação de coleta desse material feita pela própria prefeitura. Não se viu nada disso. Os comerciantes só se preocuparam em lucrar e a
prefeitura, por sua vez, em vez de investir em campanhas educativas, preocupou-se mais em atualizar o seu caixa, espalhando em alguns pontos da cidade, postos de cobrança do IPTU. Um deles em pleno Maçarico.
Aliás, não foi somente o lixo que pertubou Salinas neste verão: a poluição sonora também estava com toda força, sem que os orgãos responsáveis em conter o problema tomassem providências. No Atalaia, o barulho era insuportável. Aparelhagens gigantes, tocando músicas horriveis, disputavam quem fazia mais barulho. Fora isso, Salinas estava com as ruas só buraco, com a prefeitura desconhecendo totalmente a força do turismo para o desenvolvimento e a economia de uma cidade.
Postar um comentário