No AMAZÔNIA:
Chega a 35 o número de paraenses infectados pelo vírus H1N1, transmissor da influenza A, a gripe suína. As informações são da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), que divulgou ontem um boletim com os dados atuais da doença no Pará. Segundo o órgão, outros 35 casos foram descartados e 73 passam por acompanhamento da Coordenação de Vigilância à Saúde. Três casos aguardam resultados dos exames laboratoriais, processados pelo Instituto Evandro Chagas (IEC).
Ontem, um encontro entre diretores das unidades municipais de saúde (UMS) que funcionam como urgência e emergência esclareceu o novo protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde. Os participantes receberam do Departamento de Vigilância à Saúde (Devs) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), informações para enfrentar os casos confirmados de influenza A.
Com o aumento do número de casos no Brasil e a circulação livre do vírus, a Organização Mundial de Saúde (OMS) determinou as mudanças no protocolo de manejo da pandemia e estabeleceu a retirada do vínculo epidemiológico aos pacientes que apresentem os sintomas da nova gripe. Ou seja, esses pacientes serão tratados como portadores de doença respiratória aguda grave e não como prováveis suspeitas de infecção por H1N1, conforme prevê o novo protocolo.
Segundo Carlene Castro, diretora do Devs, o protocolo do MS mostra dinamismo e está sujeito a constantes mudanças de acordo com o nível de evolução da doença. 'Agora não cabe mais apenas nos preocuparmos com os contatos e sim com a sintomatologia que o paciente apresenta', afirma Carlene.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Antônio Vinagre, Belém já está se preparando para ajudar o Estado no atendimento dos casos nas unidades de urgência e emergência. 'Pelo protocolo inicial a gripe vinha sendo tratada pelo estado, com o município acompanhando as orientações. A medida em que o protocolo é mudado, o município já está se planejando para acompanhar e ajudar o estado se houver necessidade. Estamos realizando um trabalho de planejamento estratégico', afirma o secretário.
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